segunda-feira, 13 de maio de 2013

Garantia estendida: vale a pena contratar ou não esse serviço?



A oferta de garantia estendida tem se tornado cada vez mais comum na hora de comprar produtos como: automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos… Em muitos casos, o consumidor compra o serviço sem informação adequada, ou seja, sem clareza do que está adquirindo.
Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, consultamos a Assessoria de Imprensa do Procon Campinas. Assim, a Assessora Regina Pitta explicou que a garantia estendida é um tipo de seguro regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados – SESEP e tem por finalidade complementar a garantia do produto ou ampliar essa garantia.
O PROCON campinas chama a atenção que em muitos casos, a garantia estendida não é igual a original podendo variar de acordo com o contrato. Por isso é importante o consumidor ler esse documento cuidadosamente. “Se a finalidade da garantia é aumentar o prazo da garantia do fabricante, ela começa a valer ao término da garantia contratual do produto. No entanto, se ela é complementar, começa a valer ao mesmo tempo em que a garantia fornecida pelo fabricante, por isso, a importância de ser ler a apólice antes de contratar o serviço”, explica Regina.
Antes de contratar a garantia estendida é preciso levar em consideração o custo benefício dela, essa modalidade de seguro não é barata e dependendo do preço do bem não vale a pena contratar. Todavia, há produtos cujo reparo costuma ser elevado, como aparelhos televisores, por exemplo, e a garantia estendida, neste caso, pode ser mais vantajosa para o consumidor. Assim Pitta recomenda:  “é importante que o consumidor faça a comparação custo X benefício, observando o prazo de garantia oferecido pelo fabricante, o tempo de vida útil do produto a ser comprado, o valor a ser pago pelo seguro.”
Muitos consumidores entendem que a garantia estendida exime a responsabilidade do fabricante em caso de vício oculto. No entanto,  o Procon Campinas esclarece:  “quando a questão do produto é vicio oculto, o artigo 26 § 3º do CDC diz que o prazo decadencial para reclamá-los inicia após a evidência do defeito (vício). O prazo para reclamar é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 para duráveis. E, uma vez evidenciado o vício o consumidor,  conforme artigo 18,  deve levá-lo para ser reparado pelo fabricante. Pode acontecer de o consumidor ter contratado a garantia estendida e na hora de consertar o bem a assistência identifique que é vício oculto e oriente o consumidor a contatar o fabricante. O prazo para reparo conforme o  CDC é de 30 dias (art. 18 § 1º).”
Por último a assessoria aconselha: “Os consumidores devem tomar bastante cuidado na hora de contrata esse serviço como:  ler com cautela a apólice ante de assinar, ver se a empresa que oferta a garantia estendida tem reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, verificar se o custo benefício é interessante, observar a cláusula de exclusão,  formas de cancelamento do contrato, ver se a rede de atendimento da garantia atende na cidade onde reside e nunca assinar contrato em branco. Deve-se  sempre pedir uma cópia da apólice assinada pelas partes, pois é uma forma de provar a contratação do  serviço.”
 Tomando esses cuidados, você evita problemas futuros com esse serviço.
Fonte: portaldoconsumidor

Mito ou realidade: bebida alcoólica mata seus neurônios?



Quem já acordou de ressaca sabe o que é imaginar o álcool literalmente matando cada uma de suas células cerebrais. Felizmente, apesar de bebidas alcoólicas poderem realmente prejudicar o cérebro de muitas maneiras, matar diretamente neurônios não é uma delas.
O cérebro é composto de células nervosas (neurônios) e células gliais. Estas células se comunicam umas com as outras, enviando sinais a partir de uma parte do cérebro para outra, dizendo a seu corpo o que fazer. Elas nos permitem aprender, pensar, experimentar, sentir emoções e controlar o movimento do nosso corpo.
Os efeitos do álcool podem ser vistos no nosso cérebro mesmo depois de apenas alguns drinques, nos fazendo sentir embriaguez. Mas esses sintomas são temporários e reversíveis. E quanto aos permanentes?

Benefícios

Evidências atuais sugerem que o álcool não mata as células cerebrais diretamente. Há até alguma evidência de que o consumo moderado da substância está ligado à função mental melhorada.
Um estudo de 2005 feito na Austrália com 7.500 pessoas de três grupos etários (20, 40 e 60 anos) descobriu que bebedores moderados (até 14 drinques para homens e 7 para mulheres por semana) tinham melhor funcionamento cognitivo do que não bebedores, bebedores ocasionais e bebedores pesados.
O problema é que, se a pessoa exagerar, os benefícios não aparecem – e muitos malefícios ficam.

Malefícios

Mesmo o consumo moderado do álcool pode prejudicar a plasticidade cerebral e a produção de células.
Pesquisadores dos Estados Unidos deram álcool a ratos durante um período de duas semanas para aumentar a concentração dessa substância no sangue dos animais para cerca de 0,08. Embora este nível não tenha prejudicado suas habilidades motoras ou de aprendizagem de curto prazo, impactou a capacidade do cérebro dos ratos de produzir e manter novas células, reduzindo a produção de novas células cerebrais em quase 40%.
Sendo assim, precisamos proteger nosso cérebro da melhor forma possível.
Isso porque o excesso de álcool, sem dúvida, danifica as células e a função do cérebro. Segundo uma escala de danos causados a uma pessoa e a sociedade em geral, concebida por um grupo de cientistas especialistas no assunto, o álcool é a droga mais nociva do mundo.
Seu consumo pesado durante longos períodos pode danificar as conexões entre as células cerebrais. Também pode afetar a forma como o seu corpo funciona. Pode provocar atrofia ou encolhimento cerebral, como pode ser visto nas doenças cerebrais como derrame e Alzheimer.
Há um debate sobre se o dano cerebral permanente é causado direta ou indiretamente. Sabemos, por exemplo, que a doença hepática grave (cirrose) tem um efeito indireto sobre o cérebro. Quando o fígado está danificado, ele não é mais eficaz em processar toxinas para torná-las inofensivas. Como resultado, as toxinas venenosas atingem o cérebro, e podem causar encefalopatia hepática (declínio da função cerebral). Isso pode resultar em alterações da cognição e da personalidade, interrupção do sono e até mesmo coma e morte.
O alcoolismo também está associado a deficiências nutricionais e de absorção. A falta de vitamina B1 (tiamina) causa transtornos cerebrais como encefalopatia de Wernicke (que se manifesta em confusão, instabilidade, paralisia dos movimentos oculares) e síndrome de Korsakoff (os pacientes perdem a memória de curto prazo e coordenação).
E não é só o cérebro e o fígado que são prejudicados pelo álcool. Pesquisas de universidades britânicas revelaram que o órgão mais afetado do corpo é o coração. O alcoolismo pode levar a um aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca.
Além disso, o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.
Além dos malefícios físicos conhecidos que o álcool pode causar, estudos também apontam que o abuso da substância, principalmente na adolescência, leva a mau desempenho escolar ou acadêmico. Um estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA) afirmou que quanto mais cedo alguém começa a abusar das drogas e do álcool, menores são as chances da pessoa avançar na escolaridade e chegar a fazer uma faculdade ou até completar o ensino médio, por exemplo.

Recomendação de consumo

Para reduzir o risco de danos devido ao álcool, como doenças ou lesões, o National Health and Medical Research Council, da Austrália, recomenda que adultos saudáveis não bebam mais que dois drinques em qualquer dia.
Beber com menos frequência (como semanalmente, em vez de diariamente) e beber menos em cada ocasião reduz o seu risco de vida. Para evitar lesões relacionadas com o álcool, os adultos não devem beber mais de quatro doses em uma única ocasião. Isto se aplica a ambos os sexos, porque enquanto as mulheres se embriagam com menos álcool, os homens tendem a assumir mais riscos e ter efeitos mais prejudiciais.
Para mulheres grávidas e jovens com idade inferior a 18 anos, não beber é a opção mais segura.
Para receber benefícios, em geral, especialistas recomendam que mulheres saudáveis não bebam mais de três drinques em uma ocasião, ou sete doses por semana. Os homens saudáveis com 65 anos ou menos não devem beber mais de quatro doses por ocasião, ou 14 doses por semana. Homens saudáveis com mais de 65 anos não devem beber mais de três drinques por ocasião, ou sete doses por semana.
Uma cerveja de 354,88 ml, um copo de vinho de 147,87 ml, ou um copo de aguardente de 44,36 ml contam como um drinque ou dose.[MedicalXpress]
Fonte: hypescience - Por  em 13.03.2013 as 14:30

Derrubando o mito do QI

Durante décadas, o teste de QI foi considerado a melhor (e, por alguns, a única) maneira de medir a inteligência de uma pessoa. Mais recentemente, contudo, pesquisadores de diversas áreas (em especial da psicologia) passaram a questionar a ideia, propondo que há vários tipos de inteligência, e não apenas um.
Para tirar de vez a “supremacia” do QI, pesquisadores dos Estados Unidos analisaram mais de 100 mil pessoas de várias idades e regiões do mundo. Por meio de 12 testes cognitivos, eles avaliaram memória, raciocínio, atenção e capacidade de planejamento.
“No passado, quando as pessoas tentaram examinar como a inteligência se relaciona com o cérebro, elas geralmente assumiram que há uma forma de inteligência dominante que se encontra em um sistema específico do cérebro”, explica Adam Hampshire, um dos autores do estudo. “O que nós descobrimos é que as regiões cerebrais relacionadas com o que quer que seja o tal ‘Fator G’ – a inteligência geral – na verdade abrigam vários sistemas especializados, e não apenas um”.
O sistema em que se baseiam os testes de QI, por não considerar essa variedade de “inteligências”, não poderia trazer resultados abrangentes o suficiente.
De acordo com o estudo feito por Hampshire e seus colegas, há pelo menos três componentes que influenciam a inteligência de uma pessoa: memória de curto prazo, capacidade de raciocínio e aptidão verbal.
A grande variedade de participantes deu aos pesquisadores uma boa noção de como diversos fatores (idade, gênero, nacionalidade, frequência com que a pessoa joga videogame) podem interferir nesses três componentes e, portanto, na inteligência da pessoa – idade avançada tende a prejudicar a memória, enquanto o hábito de jogar videogame pode ajudar a desenvolver a capacidade de raciocínio, por exemplo.
“As pessoas deveriam ser céticas diante de relatos de diferenças de QI entre populações; não deveria ser uma medida única”, aponta Hampshire. “Examinar as correlações sociodemográficas em detalhe vai ajudar a entender melhor [as diferenças entre populações]“.[Medical XpressNeuron]
Por  em 12.05.2013 as 13:00

Consumismo e as cumbucas pós-modernas

Em janeiro de 2011 adquiri por um preço módico um desses “smartphones” queridinhos da moda numa promoção realizada por uma operadora.
Muitos colegas de trabalho, clientes, alunos e até familiares elogiaram minha aquisição, citando todas as inegáveis vantagens dessa “maravilha da tecnologia”:
  • Além de telefone é máquina fotográfica;
  • É também computador,
  • Possibilita o acesso à internet,
  • Possui GPS integrado,
  • Pode carregar e-books, ler e enviar e-mails,
  • Etc., etc., etc.
Ficando cada vez mais surpreso com minha inteligência e meu senso de oportunidade por tê-lo comprado. (Hoje vejo que a inteligência e o senso de oportunidade foi de quem me vendeu o aparelho).
De fato fiquei muito feliz com a compra naquela ocasião.
Fui órfão dos “Pocket-PCs” por muito tempo e quando pude aliar telefone ao computador numa única gerigonça portátil, fácil de carregar pelos aeroportos da vida, tornando-se tábuas de salvação em intermináveis horas de espera em “check ins” por esse mundo afora, comecei a ter fé nos tecnólogos de plantão.
Sem perceber que eu tinha sido fisgado vivi o sonho durante um semestre.
Em agosto de 2011 o mesmo aparelho ainda figurava em minha aljava e meus antigos admiradores transformaram-se em meus inquisidores:
- Ainda com o mesmo aparelho?
- Não vai trocar?
- Já chegou o novo modelo, sabia?
- Deixa de ser pão-duro!
E assim por diante.
Eu nem cogitava trocar de aparelho.
Afinal o pobrezinho estava praticamente novo e atendia todas as minhas necessidades.
Quando manifestei essa ideia de gente comedida – que só compra coisas que realmente necessita – quase fui crucificado.
A lição do pós-modernismo é simples:
- Mantenha seu status a qualquer preço.
Afinal a imagem de pessoa “antenada” que eu havia conquistado não tinha preço!
Em verdade tinha preço, sim! – e era muito alto.
Ora, dane-se!  Afinal eu “podia” comprar um aparelho novo!  Eu trabalhava para isso. Para me proporcional esse conforto.
O fato de que o antigo continuasse atendendo minhas necessidades era apenas um detalhe. Eu poderia vendê-lo, doá-lo, etc.
- Afinal, o novo modelo era mais bonitinho e tinha uma tela 0,25 polegadas maior!
Com esses e outros pensamentos, confesso que quase sucumbi à tentação – mesmo percebendo a sutil armadilha do consumismo:
- Tentado fazer com que eu preenchesse com coisas materiais um vazio que não poderia nunca ser preenchido com coisas materiais.
Eu sabia que o telefone era apenas a ponta do iceberg. Teria o carro zero, a moto, o trailer, o barco, a casa de praia, a casa de campo, a casa da montanha, a casa da serra, a casa do bosque…
De repente entendi por que meu vizinho trabalhava muito, fazendo o que não gostava, para comprar tantas coisas que não precisava:
- Ele queria muito impressionar um monte de pessoas que não conhecia!
Acho que devido a esse exemplo de obsessão e infelicidade que grassava ao meu lado eu não me conformava com a ideia:
Por que estourar meu cartão de crédito para comprar coisas que eu não preciso?
Sem tantas contas para pagar eu posso trabalhar menos. Ter mais tempo para descansar, curtir a família e os amigos.
Ser um pouco mais livre e  ter um pouco mais de vida, afinal!
Para concluir,
Uma releitura de uma das fábulas de Louis Pauwels,  de como as antigas tribos caçavam os macacos que compunham parte de seu cardápio:
Eles amarravam nos coqueiros preferidos desses primatas algumas cumbucas, todas cheias de pistaches.
No entanto, a abertura de cada cumbuca era estreita o suficiente para permitir a passagem de apenas uma das mãos – e esta – sempre estando aberta.
Uma vez que o animalzinho fechasse sua mão sobre a prenda, o punho assim cerrado ficaria preso no estrangulamento da cumbuca, aprisionando, por sua vez, o próprio animal.
Evidentemente se o animal abrisse a mão, ele escaparia facilmente. No entanto, seu instinto não o permitia.
E assim, ficava o infeliz aprisionado à cumbuca, gritando, forçando suas amarras, sem abrir sua mão e, portanto, sem conseguir escapar de seu destino.
Por vezes eu flagro boa parte da humanidade nessa mesma situação:
- Sendo prisioneira de seus pertences.
E nas palavras de Pauwels:
“- É necessário apalpar, examinar os frutos-armadilhas, depois afastarmo-nos com rapidez. Satisfeita a curiosidade, convém dirigir imediatamente a nossa atenção para o mundo em que estamos, recuperar a nossa liberdade e a nossa lucidez, retomar o caminho sobre a Terra dos Homens da qual fazemos parte.”
Por  em 13.05.2013 as 0:54

domingo, 12 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães





DIA DA MÃES - HOMENAGEM ESPECIAL

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo)
Anderson Cavalcante

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pesquisadores conseguem extrair energia elétrica de plantas



Do Reino Vegetal é possível extrair alimentos, remédios, fragrâncias e... energia elétrica! Sim, os pesquisadores da Universidade de Georgia (UGA) resolveram extrair eletricidade das plantas, segundo um estudo publicado no Journal Energy and Environmental Science. A pesquisa revela que as folhas funcionam como eficientes placas solares durante a fotossíntese.
Os professores explicam que, durante a fotossíntese, as plantas usam a luz solar para dividir átomos de água em hidrogênio e oxigênio. É nesta fase que produzem elétrons, os quais ao serem recém-liberados produziriam açúcares que servem de alimento para as próprias plantas.
"Nós desenvolvemos uma maneira de interromper a fotossíntese, para que possamos capturar os elétrons antes que a planta use-os", explicou o autor da pesquisa Ramaraja Ramasamy, professor da UGA College of Engeneering e membro do Núcleo de Nanociência.
Em geral, as placas solares tradicionais têm entre 12% e 17% de eficiência quântica - a maioria das plantas consegue aproveitar 100%. Ou seja, para cada fóton de luz solar que uma planta capta, produz um número igual de elétrons, partículas dos átomos que geram energia.

Método
O estudo intitulado Alta atividade foto-eletroquímica de compósitos de nanotubos de carbono tilacóide para a conversão de energia fotossintética, utiliza nanotubos de carbono, 50 mil vezes mais finos que um fio de cabelo humano para separar estruturas na célula vegetal chamada de tilacóide - responsáveis por captar e armazenar a energia da luz solar. Essa estrutura é imobilizada para interromper o fluxo de elétrons e então os nanotubos agem como condutores elétricos, fios de energia.
Os experimentos realizados até hoje já obtiveram níveis de corrente elétrica duas vezes maiores que em sistemas semelhantes. Porém, Ramasamy informou que ainda há muito trabalho a ser feito até que esta tecnologia alcance as pessoas comuns e que muitos testes precisam ser feitos para a estabilidade de seu dispositivo.

Fonte: EcoD

Concentração de carbono na atmosfera atinge marca recorde



Na quinta-feira (9), a agência de oceanos e atmosfera dos EUA (NOAA) detectou uma concentração de 400,3 partes por milhão (ppm) de CO2 na atmosfera. Na sexta, o observatório de Mauna Loa, no Havaí, confirmou, detectando 400,08 ppm de carbono na atmosfera. Agora é oficial: o planeta Terra ultrapassou a emblemática marca de 400 ppm de gás carbônico no planeta, o limite que cientistas e ambientalistas consideram “seguro” para evitar mudanças climáticas extremas.
A concentração de carbono é medida desde a década de 1950, um trabalho pioneiro de Charles David Keeling. O resultado dessas medições é o gráfico acima, conhecido como “a curva de Keeling”. Ela mostra o aumento gradativo da concentração de carbono na atmosfera. Os “dentes” do gráfico mostram as estações do ano – a concentração sempre cai um pouco no inverno e volta a crescer no verão.
Nunca, em toda a história da humanidade, a quantidade de carbono foi tão alta. Segundo estudos de reconstrução das condições da Terra no passado, a concentração de CO2 antes da industrialização nunca passou das 300 partes por milhão. Pesquisas indicam que os homens, com a emissão de gases de efeito estufa na geração de energia, produção industrial e transporte, estão mudando a composição da atmosfera para uma configuração similar a uma época em que o ramo dos macacos ainda não tinha se separado do nosso. A última vez que a Terra viu essa quantidade de carbono foi há 15 milhões de anos. O planeta era de 3 a 6 graus mais quente do que hoje e o mar estava de 25 a 40 metros mais alto do que atualmente.
A marca é simbólica – dizer que ultrapassar 440 ppm é ruim não significa que em 399 ppm estava tudo bem. Mas o recorde evidencia o atual estado de paralisia das políticas de combate e mitigação dasmudanças climáticas. Mesmo com os países do mundo se comprometendo a conter o aquecimento em apenas 2 graus, os governos não estão fazendo a sua parte. As negociações climáticas estão travadas, o comércio de carbono europeu dá sinais de que não funciona e poucos países do mundo parecem realmente interessados em agir. O resultado é que continuamos caminhando para um mundo 4º C mais quente.
(Bruno Calixto)

Expedição descobre indícios de continente submerso no Atlântico Sul


Expedição inédita realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em parceria com o Japão, em águas internacionais do Atlântico Sul, com submersível Shinkai 6500, mostrou que foram descobertas rochas de granito que podem demonstrar que há um continente submerso na região conhecida como elevação do Rio Grande. O anúncio foi feito na segunda-feira, 6 de maio, pelo diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura.
“Essas amostras reforçam a hipótese de que a Elevação do Rio Grande é um continente que afundou há 100 milhões de anos, quando a América do Sul se separou da África. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a formação e evolução da crosta terrestre”, disse Ventura, acrescentando a necessidade de mais estudos para confirmar a hipótese.

 
Desde abril, a CPRM executa ousado programa de pesquisa para ampliar a presença brasileira e o potencial mineral no Atlântico Sul. As pesquisas estão sendo realizadas em águas internacionais e envolve equipe de pesquisadores multidisciplinar, além da cooperação técnica com países que possuem tecnologia de ponta e expertise, como o Japão.  
 
Ao todo, o Shinkai 6500 fez sete mergulhos entre a Elevação e a Dorsal de São Paulo, quatro deles levando pesquisadores brasileiros. Todos os locais foram escolhidos pela CPRM com base em expedições realizadas antes na região. Além do granito, importante, do ponto de vista científico, foram encontrados indícios de minerais como ferro, manganês, cobalto, cobre, níquel, nióbio e tântalo.
 
 
 
*Com informações da CPRM

Dicas para a escolhe de um bom domínio para sua loja virtual


A escolhe de um bom domínio é um dos fatores fundamentais para o sucesso de um ecommerce. É sabido que lojas virtuais precisam ser lembradas e para isso devem ter um domínio web de fácil memorização. Como no comércio eletrônicoser achado é tudo, vejamos o que diz Dailton Felipini sobre o assunto.
Como consultor, uma dos desafios que encaro regularmente é a busca de uma boa marca para um novo produto ou empreendimento na Internet.  Embora pareça simples, escolher um bom nome não é fácil e tem implicações muito mais sérias para o sucesso da empresa do que comumente se pensa. Muitas vezes, os empreendedores são tentados a utilizar nomes simpáticos mas que não agregam nenhum valor ao empreendimento além de exigir um grande investimento em web marketingaté gerar uma memorização efetiva.
Outro aspecto que torna a escolha do domínio internet ainda mais importante do que uma marca tradicional é o fato de que o usuário deverá digitar corretamente o dominio web pois se errar uma simples letra não conseguirá chegar até o site. Há algum tempo, o Registro.br, órgão responsável pelo registro de domínios no Brasil liberou o registro de domínios comerciais para física, assim, qualquer pessoa pode registrar um domínio “.com” em qualquer setor, mesmo que nunca venha a utilizá-lo. Isso aumentou a quantidade de domínios registrados com o propósito de eventual venda futura e tornou ainda mais difícil encontrar palavras interessantes não registradas. Veja a seguir algumas regras simples que devem ser consideradas no momento da escolha de um domínio.

1. O dominio deve ser original e não uma cópia

Você batizaria seu filho com o nome de “Luiz Inácio Lula da Silva” só porque este é o nome de uma pessoa bem conhecida e bem sucedida? Com certeza não, mas muita gente procura plagiar domínios web ou palavras já associados a outras empresas que tenham feito sucesso. Isso é um erro grosseiro porque a empresa que chegou primeiro provavelmente já é conhecida e qualquer divulgação de marca terá como principal conseqüência levar visitantes para a pioneira. Toda empresa precisa de uma identidade própria, com uma marca só dela e que seja segura para receber investimentos de divulgação. Investir para divulgar uma marca compartilhada é um enorme desperdício, portanto, escolha algo original que seja exclusivamente de sua empresa.

2. O domínio deve ser curto e simples

Um domínio Internet que tenha poucas letras facilita a memorização e diminui a possibilidade de erros de digitação. É o caso de: cade.com.br. Por outro lado, nem sempre uma palavra curta é simples. O domínio na Internet: schwart.com.br é curto mas não é nada simples.

3. O dominio deve ser de fácil compreensão

Grande parte da propaganda entra em nossa mente através dos ouvidos. Ouvimos o nome de um site no rádio, ao telefone, em uma conversa com amigos. Se o domínio for de difícil pronúncia, como vamos entendê-lo e gravá-lo em nossa memória? Não é o caso, por exemplo, do domínio danone.com.br que é fácil de pronunciar e entender. Para ser de fácil compreensão, um domínio na Internet não deve possuir excesso de consoantes e, se possível, possuir letras repetidas.

4. O domínio deve ser fácil de visualizar e digitar

Nem sempre o que se ouve é o que se escreve. É o caso de “english4all.com.br”  que tem três problemas: palavras em língua estrangeira, uso de número misturado com letras e pronúncia diferente da escrita.  Alguém que ouça esse domínio e tente digitá-lo no computador vai encontrar enormes dificuldades. Fuja desse tipo de domínio.

5. O domínio deve estar relacionado ao produto

Isso é uma regra fundamental principalmente para pequenas e médias empresas que não terão recursos para investimentos agressivos em divulgação de marcas. Se o domínio tiver algum tipo de associação com o produto ou serviço que a sua empresa oferece, será muito mais fácil para o seu cliente se lembrar dele. Exemplo: você sabe o que é comercializado pelo site ingressofacil.com.br? Outra ótima razão para escolher domínios que contenham palavras associadas aos produtos é o fato de ajudarem o site a aparecer bem no rankeamento dos sites de busca. O que por si só, já é um altíssimo benefício.
Fonte: Por Dailton Felipini no E-Commerce Org

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Engenheiro tira dúvidas sobre a tecnologia 4G


O engenheiro de telecomunicações Maxwell Domiciano Rodrigues responde às perguntas mais freqüentes dos usuários:
A tecnologia 4G vai acabar com a 3G ou elas vão conviver?
» Elas vão conviver por bastante tempo. A frequência utilizada por ambas é diferente, o que não causa uma sobreposição das tecnologias no meio aéreo. Por outro lado, as operadoras ainda precisam recuperar os investimentos feitos na tecnologia 3G. Além do mais, a velocidade do 3G atende a maioria dos usuários de smartphones, tablets ou usuários ocasionais de modem.

Um telefone 4G funciona também como 3G?
» Os telefones têm rádios capazes de funcionar em diversas frequências e também tecnologias distintas. Para facilitar a transição, a maioria dos terminais (telefones), principalmente nesta fase inicial, suportará as duas tecnologias e a mudança de uma para outra é automática. O mesmo ocorreu com a migração da tecnologia analógica para o GSM. Telefones analógicos quase não existem mais no mercado e o mesmo ocorrerá, em breve, com a 2G.

É possível aproveitar plano de dados para 3G na 4G?
» Se o cliente quiser utilizar um plano 3G em um aparelho 4G, não há problema. Isso já vem acontecendo com diversos usuários que compraram aparelhos que suportam a LTE (4G) desde o último Natal. Se você comprou o aparelho 3G junto à operadora e quer migrar para a 4G, isso deverá ser automático. Mas se o smartphone foi trazido de fora do país ou migrado de outra operadora, provavelmente será preciso uma solicitação à operadora atual.

Telefones 4G de outros locais funcionarão aqui?
» Depende. O telefone precisa suportar a frequência de 2,5GHz (atualmente licitada para as operadoras brasileiras). Essa faixa de frequência não é padrão mundial e, diferentemente da 3G, é provável que ocorram mais problemas de compatibilidade entre a frequência utilizada no país e a suportada pelo aparelho. Já para a frequência de 700MHz, que é utilizada na maioria dos países, esse problema é bem menor. O iPhone 5, por exemplo, tem suporte 4G e trabalha em 700MHz.

Uma antena 3G de uma operadora atende a tecnologia 4G?
» Não. São antenas e rádios diferentes. Porém, uma torre pode suportar antenas e rádios de ambas as tecnologias.

Por que são necessárias mais antenas 4G do que 3G? As existentes 3G não seriam suficientes para implantar a 4G?
» A 4G utiliza a frequência de 2,5GHz, que é maior que as utilizadas pela 2G e 3G (a 3G utilizava 850MHz, 900MHz, 1,9GHz ou 2,1GHz). Quanto maior for a frequência de uma onda, menor será o seu alcance. Então o número de antenas e rádios precisa ser maior e estarem mais próximos entre si. Quando a faixa de 700MHz for homologada, pode-se esperar que o sinal da 4G alcance maiores distâncias.

No que, realmente, a tecnologia 4G vai facilitar a vida do usuário?
» Vai possibilitar que conteúdos multimídia, como vídeos, áudio e fotos, sejam transmitidos com mais velocidade. Há quem acredite também que a 4G será forte concorrente das conexões à internet fixas das residências. Aqui em BH, por exemplo, operadoras já efetuaram testes trafegando na velocidade de 100MBps.

Por que os preços dos pacotes são tão altos?
» Os preços das tecnologias 4G e 3G serão semelhantes, se não iguais, pelo menos no que diz respeito ao valor do pacote. O alto valor das tarifas se justifica pelo alto investimento necessário para implantação e operação da planta de telefonia. Além do mais, o ciclo de cada tecnologia está se tornando, geração a geração, muito curto, gerando maior necessidade de remuneração para cobrir o investimento. Por fim, há a carga de impostos e as obrigações regulatórias.
Fonte: Silas Scalioni - Estado de Minas

Que tal uma fechadura totalmente digital e integrada ao iPhone? Conheça o Kevo!



Seu iPhone serve para muita coisa, não é verdade? Que tal utilizá-lo também para abrir a porta da sua casa? Gostou da ideia? Pois essa é a proposta do Kevo.

Com o Kevo, tudo o que você precisa para abrir a sua porta é o seu smartphone. Você não precisa nem mesmo tirar o telefone do bolso ou da bolsa, basta tocar na fechadura que ele irá reconhecer o seu telefone e destrancar a porta. Chega de procurar por chaves ou memorizar códigos… basta tocar na fechadura para abrir.

O produto é uma parceria da UniKey com a Kwikset e utiliza a tecnologia Bluetooth para fazer a conexão entre a fechadura e o iPhone. Mas e no caso de uma visita, como funciona? É aí que entra a parte mais legal. Com o Kevo, podemos enviar “chaves eletrônicas” (eKeys) para nossos familiares, amigos e visitas que também possuam iPhones. Depois de receber a chave eletrônica, o procedimento para entrar é o mesmo.




Com um app específico, será possível configurar a fechadura, enviar, desabilitar e deletareKeys além de gerenciar os Kevo Fobs. Ah, e as chaves eletrônicas podem ser permanentes (para seu filho, por exemplo), para serem usadas apenas uma vez (uma visita esporádica) ou todas as terças-feiras entre 9 e 10 horas (para uma diarista, quem sabe).

Ainda não falei do Kevo Fob, não é mesmo? Ele nada mais é do que um aparelhinho que você prende no seu molho de chaves para “substituir” o seu telefone no processo de entrar em casa. Ou seja, mesmo sem um smartphone compatível com o Kevo, você também pode usufruir dos benefícios do produto.

Mas e se alguém estiver dentro de casa com o iPhone no bolso e próximo à porta? Será que alguém conseguiria tocar na fechadura e abrir a porta facilmente? Não. Pelo menos é o que eles garantem, já que a fechadura reconhece que a pessoa já entrou em casa. Eles também afirmam que o Kevo utiliza uma criptografia nativa do Bluetooth, além de também oferecer vários níveis de criptografia PKI (utilizado por militares). Falando sobre bateria, o Kevo usa quatro pilhas AA que duram cerca de um ano, enquanto que a utilização do app e do Bluetooth no smartphone não é tão prejudicial assim — e algo que já estamos acostumados a utilizar com AirPlays da vida.

As empresas ainda não determinaram um preço final para o produto, mas ele deve ficar abaixo de US$250. A pré-venda começa no meio do ano (meados de junho) e ele será compatível, pelo menos no começo, apenas com iPhones 4S e 5.

Fonte: Mac Magazine

As 10 maiores empresas americanas de tecnologia

1. Apple

A empresa liderada por Tim Cook é a companhia de tecnologia mais bem posicionada no ranking da Fortune. Ela está no top 10 da lista, figurando na 6ª colocação.
Sua receita no ano fiscal de 2012 foi de 156,5 bilhões de dólares, com um lucro de 41,78 bilhões de dólares.

2. AT&T


Fundada na década de 1980, a companhia de telecomunicações AT&T está na 11ª colocação no ranking da Fortune das maiores empresas americanas.

No ano fiscal de 2012, a receita registrada foi de 127,4 bilhões de dólares, com um lucro de 7,2 bilhões de dólares.

3. HP



Com sede na Califórnia, a HP está na 15ª colocação na lista da Fortune. Apesar de registrar receita de 120,4 bilhões de dólares no último ano fiscal, a empresa teve prejuízo de 12,6 bilhões.

4. Verizon Communications



Principal rival da AT&T no mercado de telecomunicações dos Estados Unidos, a Verizon Communications está na 16ª colocação no ranking das 500 maiores empresas da Fortune.

A empresa registrou lucro de 875 milhões de dólares e receita de 115,8 bilhões no ano fiscal de 2012.

5. IBM


Maior empresa de TI do mundo, a IBM tem sede na cidade de Armonk, município próximo a Nova York e é uma das maiores recordistas no registro de patentes.

No ranking da Fortune, a companhia encontra-se na 20ª posição da list, com uma receita de 104,5 bilhões de dólares e lucros de 16,6 bilhões de dólares.

6. Microsoft

Fundada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen na cidade de Albuquerque, Novo México, a Microsoft está na 35ª posição no ranking da Fortune.

No ano fiscal de 2012, a empresa teve receita de 73,7 bilhões de dólares, com lucros registrados de 16,9 bilhões de dólares.

7. Comcast


Sediada na cidade da Filadélfia, é a maior companhia de televisão a cabo dos Estados Unidos. Além disso, ela também oferece serviços de banda larga e telefonia.

No ano fiscal de 2012, a empresa registrou lucro de 6,2 bilhões de dólares, com uma receita de 62,6 bilhões de dólares. Ela está na 46ª posição no ranking da Fortune.

8. Amazon


Fundada por Jeff Bezos em 1994, a Amazon foi uma das empresas que sobreviveram à primeira bolha da internet, em 2000. 

No ranking da fortune, ela está na 49ª posição entre as 500 maiores companhias americanas, com uma receita de 61,1 bilhões de dólares. No entanto, o ano fiscal de 2012 teve prejuízo de 39 milhões de dólares.

9. UTC


Sediada na cidade de Hartford,Connecticut, a empresa pesquisa e desenvolve produtos de alta tecnologia, como motores para aviação. A companhia também tem um braço militar, fabricando sistemas de mísseis.

Na lista da Fortune, ela está na 50ª posição, com faturamento de 59,8 bilhões de dólares e lucro de 5,1 bilhões de dólares.

10. Dell


Fundada em 1984 por Michael Dell, a empresa de hardware fecha a lista das 10 companhias de tecnologia mais bem colocadas no ranking da Fortune.

Ela se encontra na 51ª posição, com faturamento de 56,9 bilhões de dólares no ano fiscal de 2012, além de lucro de 2,3 bilhões de dólares.


Fonte: Info Exame



Por Thiago Tanji quinta, 09 de maio de 2013

Barco sustentável funciona com água



A empresa francesa Quimpirié teve uma ideia bastante criativa e diferente. Pensando em reduzir a emissão de poluentes e consumo de combustíveis, projetaram o barco MIG 675, com um gerador hidrogeniônico, que cumpre o papel de todo o abastecimento elétrico do veículo.
No processo, a água perde hidrogênio, que é usado para gerar a energia elétrica responsável pelo funcionamento do motor, de 500 cavalos de potência. O motor tem ainda uma capacidade de chegar à uma velocidade máxima de 113 quilômetros por hora.
Essa tecnologia faz com que o veículo possa ser abastecido durante a sua utilização, além de emitir o vapor resultante da água direto para a natureza. A estimativa é que o barco chegue ao mercado em 2012, custando em torno de US$ 329.000.
Veja o vídeo abaixo:

Fonte: engenhariae.com.br

O que é uma startup?


O que é uma startup?

O termo startup está muito em moda ultimamente, mas afinal de conta, o que é uma startup? Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo startup começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, startup sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada umastartup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
  • Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis;
  • O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro;
  • Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida;
  • Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala eminvestimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes naInternet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.
Por Yuri Gitahy no Portal Exame

Saiba como os remédios agem no organismo e o jeito certo de tomá-los

Especialistas explicam quais as diferenças entre os tipos de medicamentos.
Ingerir remédios com leite ou bebidas alcoólicas não é indicado; entenda.

Para tudo, tem remédio. Mas são poucos aqueles que podem ser tomados por conta própria - pelo contrário, existem medicamentos que podem até criar outros problemas para a saúde se não forem consumidos do jeito certo, como alertou o farmacêutico Tarcísio Palhano no Bem Estar desta quinta-feira (9). Por isso, é importante ler a bula e seguir as orientações de intervalo e período de uso do remédio para que o efeito dele seja atingido.
Existem diversos tipos de apresentações dos medicamentos, cada uma com um efeito e objetivo. Por exemplo, existem os remédios de efeito rápido, que são os injetáveis, inaláveis ou comprimidos que dissolvem debaixo da língua. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, essas pílulas que ficam debaixo da língua podem ter o efeito praticamente igual ao de uma injeção e, por isso, são indicadas para tratar problemas agudos, que precisam de solução imediata. É o caso da insulina injetável, usada por diabéticos, ou dos comprimidos que dilatam as veias e resolvem problemas cardíacos.


Há ainda os medicamentos agradáveis, como xaropes, em gotas ou mastigáveis. Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano, a indústria criou esses remédios com cor, cheiro e sabor para facilitar que eles fossem ingeridos, principalmente, por crianças e idosos. Por exemplo, os xaropes contra gripe, as vacinas em gotas e os suplementos para anemia de ferro mastigáveis são feitos dessa maneira.

Já os blindados são aqueles remédios em pó ou em gel que vêm dentro de cápsulas. Essa "proteção" é especialmente projetada para que esses medicamentos não se desfaçam antes de chegar ao órgão alvo - geralmente, o estômago ou intestino. No entanto, alguns são feitos assim porque seu conteúdo pode prejudicar a boca e as mucosas da garganta. Segundo o cirurgião Fábio Atui, os remédios para digestão, gripe ou até mesmo laxantes são desse grupo porque só se dissolvem no intestino.

Por último, existem os remédios de efeito local, como pomadas, cremes, emplastos e sprays. Geralmente indicados para problemas de ordem muscular ou de pele, eles são usados quando não há necessidade de espalhar a substância para todo o corpo. É o caso, por exemplo, dos emplastos de dor muscular, pomadas para herpes ou sprays antissépticos, usados em machucados.

Como tomar?

Os médicos explicaram também o jeito certo e seguro de ingerir os medicamentos. Por exemplo, tomar comprimidos com leite não é recomendável porque o pH relativamente alto da bebida pode diluir prematuramente o medicamento e até diminuir a absorção desses pelo organismo. É preciso cuidado também com as bebidas alcoólicas - segundo o cirurgião Fábio Atui, a junção de álcool e remédio pode intensificar o efeito dos dois, o que pode ser perigoso para a saúde.

Em relação aos alimentos, o farmacêutico Tarcísio Palhano explicou que é importante ler a bula e prestar atenção na orientação do médico porque cada caso é um caso.

Em algumas situações, por exemplo, se ingerido junto com a comida, o medicamento pode ter sua absorção reduzida de 30% a 40% ou até mesmo ser inativado. Por isso, é fundamental seguir as recomendações de uso, especialmente em relação ao período indicado - não é recomendável suspender o remédio caso os sintomas comecem a desaparecer, o ideal é que ele seja tomado até o fim da prescrição médica.


Para quem tem alergia, é essencial também saber tudo o que pode ter dentro do remédio. Por exemplo, leite, clara de ovo, café e corantes são substâncias extremamente comuns nos medicamentos e, caso um alérgico consuma esse produto, pode ter um problema ainda maior do que já tem.

*No vídeo, o cirurgião Fábio Atui e o farmacêutico Tarcísio Palhano respondem perguntas enviadas pelos internautas. Confira!