quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Conheça 5 personagens históricos cuja morte nunca foi esclarecida

História mal contada

Cientistas se esforçam para explicar a morte ou apontar a doença de vários personagens históricos. Só que nem sempre conseguem

TutancâmonDE TEMPOS EM TEMPOS, UMA NOVA TEORIA
Afinal, do que morreu Tutancâmon? Desde que a tumba do mais famoso faraó egípcio foi descoberta, em 1922, especula-se de tudo. Tuberculose, complicações decorrentes de um tombo durante uma caçada, assassinato... A cada teoria, surgem novas "evidências" supostamente capazes de comprová-la. A hipótese de assassinato, por exemplo, ganhou força quando um raio X da múmia revelou uma perfuração no crânio de Tut. O faraó-menino, que morreu aos 19 anos - em 1324 a.C. - sem deixar herdeiros, teria sido golpeado na cabeça por alguém que pretendia sucedê-lo no trono. História tentadora, não é verdade? Digna de filme! Hoje, no entanto, acredita-se que a lesão tenha ocorrido durante o processo de mumificação.

A mais recente explicação para a morte de Tutancâmon, divulgada no início de 2010, põe por terra todas as teorias anteriores. Uma equipe de pesquisadores submeteu 11 múmias da família de Tut - inclusive a do próprio - a exames radiológicos e testes de DNA. O resultado indicou a presença de genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, causador da malária, nos tecidos do faraó e de mais 3 de seus parentes. "De fato, essa era uma doença comum no Egito antigo", afirma André Mota, coordenador do Museu Histórico da Faculdade de Medicina da USP.

Malária, contudo, não teria sido a única responsável pela morte de Tutancâmon. As tomografias confirmaram que o faraó sofreu uma fratura no fêmur direito dias antes de morrer. Dedução dos cientistas: uma infecção subsequente teria colaborado para o agravamento de seu estado. O novo estudo revelou ainda uma série de más-formações na família de Tut, provavelmente decorrentes de uniões consanguíneas. Na análise do grupo de múmias reais, descobriu-se, por exemplo, que os pais do faraó eram irmãos, e que ele próprio talvez tenha se casado com uma irmã ou meia-irmã. Essa seria mais uma explicação para a fragilidade de Tutancâmon - consequência de um longo histórico de relações incestuosas.

Os autores da pesquisa reconhecem, no entanto, que, embora esse tenha sido o mais minucioso estudo já feito da múmia do faraó, o diagnóstico não pode ser considerado definitivo. Ou seja: mais de 3 300 anos depois de sua morte, o mistério de Tutancâmon parece estar longe de ser solucionado.

Alexandre, O GrandeVÍTIMA DE UMA CRIATURA
Bonitão, forte, corajoso. Para os soldados liderados por ele, Alexandre era quase um semideus. Entre 344 e 326 a.C., o general comandou a maior campanha militar da história, conquistando boa parte do mundo conhecido até então. Nos fronts, sobreviveu a frio intenso, calor escaldante, condições precárias de alimentação e higiene. Sem contar as dezenas de ferimentos graves, provocados por lanças e flechas desferidas pelos inimigos. Mas foi morrer muito longe de um campo de batalha. Já estava aposentado, vivendo na Babilônia, quando sucumbiu a uma doença misteriosa, em 323 a.C. Qual teria sido o mal que derrubou esse homem aparentemente indestrutível?

Não há consenso entre os pesquisadores, mas é provável que Alexandre, o Grande, tenha caído diante de uma criaturazinha microscópica, que em nada faria justiça ao seu histórico de herói: a bactéria causadora da febre tifoide. Registros dos últimos dias de vida do general parecem corroborar essa tese, pois vários sintomas descritos nesses relatos são compatíveis com a doença - entre eles, febre alta, calafrios, suor exagerado e exaustão crônica.

Fenômeno bizarro

E tem mais! Esse diagnóstico seria também a explicação para um fenômeno bizarro envolvendo a morte de Alexandre. Segundo algumas narrativas da época, seu corpo teria levado muito mais tempo que o normal para começar a se decompor. Pois bem: uma das possíveis complicações da febre tifoide é justamente um tipo de paralisia que começa nos pés e vai subindo pelo corpo, deixando sua vítima imóvel e com a respiração reduzida, quase imperceptível. Ou seja: todos teriam pensado que Alexandre já teria morrido, embora ele ainda estivesse vivo. Daí a falsa impressão de que seu corpo demorou muito para se deteriorar. Sim, a história parece maluca, mas é perfeitamente possível segundo os especialistas.

Como é de praxe, teorias conspiratórias também cercam esse caso. Uma delas diz que o general teria sido assassinado com uma dose letal de arsênico colocada numa taça de vinho. De fato, Alexandre começou a passar mal, com os sintomas que mais tarde o levariam à morte, justamente depois de uma bebedeira. Mas, para o médico americano Philip Mackowiak, autor do livro Post-Morten: Solven History´s Great Medical Mysteries ("Post-Morten: Resolvendo os Grandes Mistérios Médicos da História", inédito no Brasil), essa tese é uma enorme bobagem. O motivo? Muito simples: "O arsênico só foi purificado cerca de 1 500 anos depois da morte de Alexandre".

Napoleão
SAL NA COMIDA PODE TER SIDO O VENENO
Esqueça a história de envenenamento. Tudo leva a crer que Napoleão Bonaparte, o imperador que governou a França com mão de ferro em dois períodos, entre 1804 e 1815, padeceu da mesma doença que no ano passado matou 650 mil pessoas no mundo: câncer de estômago.

Para muitos historiadores, a hipótese de assassinato sempre fez sentido. Afinal, os adversários políticos de Napoleão temiam que ele desse um jeito de escapar da prisão, na ilha de Santa Helena, e retomasse o poder - do qual abdicara após a derrota para ingleses e prussianos na Batalha de Waterloo. Na verdade, é bem capaz que o próprio imperador preferisse uma morte assim, cinematográfica. Ela combinaria bem mais com seu ego - que, segundo dizem, foi ainda maior que a ambição de conquistar a Europa. Durante décadas, apostou-se na possibilidade de Napoleão ter sido envenenado com arsênico, substância encontrada em seus fios de cabelo (preservados e analisados anos após sua morte, em 1821). O veneno teria sido gradualmente adicionado a tudo que o preso comia e bebia, sem que ele percebesse.

O enredo é ótimo, mas parece não ter fundamento. Hoje, acredita-se que a origem do arsênico encontrado em seus cabelos era outra: na época de Napoleão, pequenas quantidades dessa substância costumavam ser usadas na fabricação de vários produtos, como tônicos capilares, remédios e até papel de parede.

Autópsias rigorosas

Segundo Robert Genta, professor de patologia da Southwestern Medical School, nos EUA, o que realmente matou Napoleão foi mesmo um "trivial" câncer de estômago. Genta estudou inúmeros documentos sobre a morte do imperador, principalmente as anotações do cirurgião François Antommarchi, responsável por duas rigorosas autópsias. Os manuscritos falam de lesões nas paredes do estômago e da presença, em todo o órgão, de um material "que lembrava grãos de café". Para o patologista, são evidências de sangramento decorrente do câncer.
Genta comparou as descrições feitas por Antommarchi com 135 casos atuais de pacientes com câncer de estômago, e concluiu que o mal de Napoleão Bonaparte só poderia ser esse. "É muito difícil [para não dizer impossível] precisar a causa da doença", diz o professor. "Ela pode ter sido provocada, entre outros fatores, até por uma predisposição familiar. Mas os soldados da época, inclusive o imperador, comiam muitos alimentos preservados em sal, riquíssimos em nitritos. E é sabido que esse tipo de comida aumenta o risco de câncer gástrico."

Beethoven
A MISTERIOSA SURDEZ DE UM GÊNIO
Pobre Beethoven. Embora a genialidade do compositor tenha sido reconhecida muito cedo, sua personalidade sempre foi mal interpretada. A imagem que entrou para a posteridade é a de um senhor recluso e rabugento. Nada a ver, entretanto, com o rapaz de bem com a vida que ele demonstrava ser na juventude. A mudança de humor tem explicação: por volta dos 26 anos de idade, Beethoven começou ficar surdo.

Nascido em 1770, o alemão Ludwig van Beethoven atingiu o ápice de sua carreira em 1814, quando foi aclamado o maior músico do mundo em atividade. Tinha 44 anos. Mas o misterioso problema de audição já o impedia de saborear momentos de glória. Além da surdez progressiva, àquela altura ele era atormentado também por um zumbido ininterrupto. Até que a situação finalmente evoluiu, por volta de 1816, para a surdez quase absoluta. Mesmo assim, foi na reclusão motivada pela incapacidade de ouvir que Beethoven criou algumas de suas mais belas obras - como a Sinfonia n° 9, composta entre 1822 e 1824.

Antes de perder completamente a audição, Beethoven recorreu a vários médicos, que lhe receitaram desde tônicos à base de ervas até banhos termais e temporadas de descanso no campo. Tudo em vão. A única coisa que lhe garantia algum alívio - pelo menos para o zumbido - eram chumaços de algodão enfiados nos ouvidos. O compositor morreu, em 1827, sem que ninguém lhe apresentasse um tratamento eficiente, muito menos a cura. E a causa de seu infortúnio até hoje é motivo de controvérsia.

Múltipla escolha
"Entre as várias teorias, acredito na hipótese de sífilis", afirma o americano Philip Mackowiak. De acordo com o médico, a doença era muito comum em toda a Europa nos tempos de Beethoven, e um de seus efeitos pode ser justamente a perda da capacidade auditiva. Além disso, diz Mackowiak, outros sintomas apresentados pelo compositor apontam para esse diagnóstico - entre eles, irritação intestinal, fortes dores de cabeça e inflamações nos olhos. E mais: segundo o americano, Beethoven costumava frequentar prostitutas - um fator de risco inquestionável, já que a transmissão da sífilis quase sempre se dá por meio do contato sexual.

Por outro lado, o brasileiro Ricardo Bento, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP, aposta numa tese diferente. Baseado principalmente nos dados resultantes da autópsia de Beethoven, o médico acredita que ele sofria de otosclerose clássica - uma doença que leva à má-formação das estruturas internas dos ouvidos. "Ela é altamente incidente na Europa até hoje", afirma Bento, autor de um estudo intitulado A Surdez de Beethoven: O Desafio de um Gênio. "E as causas dessa desordem são genéticas, não têm nada a ver com uma suposta doença sexualmente transmissível."

HitlerPALPITES DEMAIS E NENHUMA CONCLUSÃO

O ditador alemão Adolf Hitler, responsável por algumas das piores atrocidades já cometidas contra a humanidade, rendeu muito o que falar durante a vida - e não seria diferente à beira da morte. Em seus últimos dias, passados num bunker bem no finalzinho da 2ª Guerra Mundial, ele estava seriamente debilitado. Apresentava sintomas que poderiam ser de uma variedade de doenças. Quais? Não deu tempo de descobrir. Hitler se suicidou com cápsulas de cianeto antes de ser capturado pelos exércitos inimigos.

Biógrafos, pesquisadores e curiosos alimentam muitas especulações. Acredita-se, por exemplo, que ele pudesse sofrer de paranoia - psicose caracterizada pelo desenvolvimento de delírios crônicos, como os de grandeza e perseguição. Combina com a figura, não combina? Pois é justamente em torno da saúde mental de Adolf Hitler que estão as maiores polêmicas. Em 1994, os psiquiatras Jablow Hershman e Julian Lieb publicaram um livro extremamente controverso intitulado A Brotherhood of Tyrants ("Uma Irmandade de Tiranos", sem tradução para o português). Nessa obra, eles investigam a mente de Napoleão, Stálin e Hitler. E concluem, baseados em alguns fatos da vida pregressa do führer, que ele era um maníaco-depressivo. Outros autores, no entanto, questionam veementemente esse parecer.

Praga judaica

Uma das explicações para os supostos transtornos psíquicos de Hitler seria a sífilis - doença infecciosa e sexualmente transmissível facilmente curada com antibióticos, mas que, quando não tratada, pode levar a problemas cardíacos e mentais. Seus sintomas secundários e terciários incluem encefalite, vertigem, dor no peito e taquicardia. Segundo a historiadora Deborah Hayden, o ditador alemão apresentava todos esses sinais. "Isso não prova nada", reconhece Deborah, autora do livro Pox: Genius, Madness and the Mysteries of Syphilis ("Pox: Genialidade, Loucura e os Mistérios da Sífilis", inédito no Brasil). "Mas creio que sejam evidências bem contundentes."

Sabe-se que Hitler, se não tinha a doença, pelo menos alimentava certa obsessão por ela. Considerava a sífilis uma "praga" típica da população judaica - a mesma que ele tentou exterminar em campos de concentração como Auschwitz. E acreditava tão enlouquecidamente na necessidade de deter sua disseminação que dedicou longos parágrafos a esse assunto no livro Mein Kampf ("Minha Luta", uma espécie de manifesto autobiográfico, no qual expõe suas ideias antissemitas, racistas e nacionalistas). Mesmo assim, a teoria de que o führer era portador da sífilis não convence todos os especialistas.

Para o psiquiatra Fritz Redlich, autor de Hitler: Diagnosis of a Destructive Prophet ("Hitler: Diagnóstico de um Profeta Destrutivo", também sem tradução), não há registros históricos que permitam chegar a essa conclusão. Os sintomas apresentados pelo nazista, ainda que comprovados, poderiam estar relacionados a várias doenças, como a artrite temporal - na opinião de Redlich, uma possibilidade bem mais concreta. Já o pesquisador Tim Hutton, da Universidade do Texas, defende que o verdadeiro mal de Hitler seria Parkinson - outra moléstia que afeta o cérebro. Um de seus sintomas são tremores progressivos, resultantes de uma disfunção dos neurônios. De fato, tremedeiras nas mãos - cada vez mais pronunciadas - eram comuns nos últimos meses do ditador. É possível percebê-las, inclusive, em registros cinematográficos da época. Daí a concluir que era esse o seu problema, no entanto, parece mero chute.


VÍCIO FRENÉTICO
O nazista era viciado em metanfetaminas.

Nos últimos dias de Hitler, vários fatores podem ter colaborado para o agravamento de seu estado de saúde. O primeiro e mais óbvio de todos: estresse. É bem provável, no entanto, que um vício alimentado pelo führer durante 3 ou 4 anos também tenha ajudado a minar sua resistência. Segundo o médico britânico Derek Doyle, autor de um estudo sobre os tratamentos médicos pelos quais Hitler passou, o ditador acabou se tornando dependente de metanfetaminas durante a 2ª Guerra Mundial. A droga sintética era largamente utilizada por soldados alemães como estimulante e inibidor de apetite. Hitler teria começado a usá-la em 1942, para aliviar os efeitos de uma suposta depressão. E nunca mais parou. O fornecedor da substância era Theodor Gilbert Morell, seu médico particular desde os anos 30. Hoje, há quem acredite que o uso contínuo de metanfetaminas tenha levado o ditador a desenvolver o mal de Parkinson - ou, pelo menos, sintomas muito parecidos com os da doença.

Imagens: Bjørn Christian Tørrissen/Creative Commons, Jean Leon Gerome Ferris/Domínio Público, Jacques-Louis David/Domínio Público, Joseph Karl Stieler/Domínio Público, Wikimedia Commons

Fonte: por Texto Ivonete Lucirio - Revista Superinteressante

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Evento dá descontos em jogos no Brasil nos próximos dois dias


Nos próximos dias 12 e 13 de setembro os jogadores brasileiros poderão comprar jogos com descontos nas principais lojas e sites do país. Isso porque acontecerá o Brasil Game Day, evento nos moldes da Black Friday.

Das 10h desta quinta-feira até as 23h59 da sexta-feira, alguns games terão seus preços reduzidos lojas como Americanas, Casas Bahia, Extra, Dell, Magazine Luiza, Ponto Frio, Ricardo Eletro e Submarino.

A Sony participará com três pacotes, cada um por R$ 160. O "Espartanos" terá God of War 3God of War 1 & 2 Collection e Uncharted 3; o pacote “Artístico” reúne ICOShadow of The ColossusJourney Collection e Heavy Rain; já o “Veteranos” conta com os jogos GT5XL,Twisted Metal e Killzone 3.

A Ubisoft também já adiantou que fará preços especiais para Just Dance 4, Smurfs 2, Assassin’s Creed 3, Splinter Cell Blacklist Far Cry 3.
A ação, que tem como intuito trazer mais gamers para o mercado legal, é organizada pela Acigames (Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games) e pelo portal Busca Descontos.

Para saber mais é possível cadastrar-se no site da Brasil Game Day e concorrer a um PlayStation 4 ou Xbox One.

Fonte: Redação Olhar Digital - em 11/09/2013 às 20h30

O custo do desperdício de alimentos: US$ 750 bilhões por ano

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) publicou nesta quarta-feira (11) um estudo sobre os impactos econômicos e ambientais do desperdício de alimentos em todo o mundo. Os números são impressionantes: são mais de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçados todos os anos, que resultam em um prejuízo de US$ 750 bilhões por ano.

Além do dano óbvio que o desperdício causa - gera lixo e deixa de alimentar pessoas -, o estudo também identificou os impactos ambientais de se desperdiçar tanta comida. Segundo a FAO, os alimentos produzidos e não consumidos gastam o volume de água de um rio inteiro (no caso, o estudo compara com o rio Volga, na Rússia) e são responsáveis pela emissão de 3,3 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa.
Segundo a FAO, o desperdício de alimento ocorre em duas etapas diferentes. Nos países em desenvolvimento, a maior parte do desperdício acontece no momento da produção e colheita, já que esses países têm menos tecnologia e sofrem com perdas agrícolas. Nos países desenvolvidos, é o contrário. A maior parte do desperdício acontece no consumo, quando consumidores compram em excesso e acabam descartando alimentos.
Segundo o estudo, a América Latina tem elevado desperdício de frutas. O desperdício no setor da carne é menor, mas é o que mais causa impactos no ambiente, já que a carne perdida gastou mais recursos naturais do que outros produtos.
Confira o estudo da FAO, em inglês.  
Fonte: Época - Blog do Planeta

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mito: Piratas costumavam enterrar seus tesouros. Saiba a verdade

Curioso: até hoje, ninguém conseguiu encontrar um único baú cheio de joias e dobrões de ouro, embora muita gente tenha procurado.


Muita gente já procurou, mas ninguém até hoje conseguiu encontrar um tesouro enterrado por piratas. O motivo é simples: eles jamais tiveram o costume de enterrar o produto de suas pilhagens. Isso não passa de lenda, que acabou virando senso comum com uma providencial mãozinha do cinema de aventura e da literatura de ficção.

Entre os séculos 16 e 18, reis europeus contratavam piratas para saquear embarcações e cidades costeiras de nações adversárias. Daquilo que era roubado, a maior parcela ia parar nos cofres do monarca contratante. O resto era dividido de forma relativamente democrática: uma parte mais polpuda ficava com o capitão do navio pirata; a outra, menor, era rateada entre seus subordinados. O butim, muitas vezes, incluía joias, especiarias, roupas, remédios, armas e, é claro, dinheiro. Mas acabava pulverizado depois de tantas partilhas. Como os piratas adoravam torrar pequenas fortunas com mulheres e bebidas, é pouco provável que reunissem economias num baú para enterrá-lo em alguma ilha deserta.

A origem desse mito está ligada ao corsário escocês William Kidd (1645-1701), que gostava de alimentar boatos sobre tesouros escondidos por ele nas ilhas onde ancorava. Não demorou para que essas histórias fantasiosas virassem romances de sucesso, como A Ilha do Tesouro, lançado pelo também escocês Robert Louis Stevenson em 1881. E esse não foi o único estereótipo que escritores como Stevenson trataram de reforçar. Também não existem evidências de que, na vida real, os piratas fossem todos cruéis e sanguinários. Ou que obrigassem prisioneiros a caminhar sobre uma prancha até que caíssem no mar e fossem comidos por tubarões.
por Texto Tiago Cordeiro

Fonte: Revista Superinteressante

Google é a melhor empresa para trabalhar no Brasil em 2013


Além da gigante de tecnologia, o Grupo Sinagro foi eleito a revelação do ano pelo Guia Você S/A - As Melhores Empresas para Você Trabalhar


São Paulo – O Google acaba de arrematar o título de melhor empresa do ano segundo o Guia Você S/A - As Melhores Empresas para Você Trabalhar. A cerimônia de premiação aconteceu na noite desta segunda-feira na Sala São Paulo, na capital paulista.
Para chegar aos nomes que compõem a lista, a publicação, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), avaliou os dados enviados por 481 empresas inscritas. Destas, 234 foram selecionadas para visitas técnicas feitas pela equipe da revista. Para se ter uma ideia, 4,7 mil funcionários foram ouvidos nesta etapa.
As 155 companhias presentes no guia conquistaram as melhores pontuações no Índice de Felicidade no Trabalho, que é calculado com base no Índice de Qualidade no Ambiente de Trabalho (que mede a percepção do funcionário sobre a empresa) e o Índice de Qualidade da Gestão de Pessoas (que avalia o que a companhia oferece aos empregados).

Resultado? O Google, eleito a melhor empresa do ano, conquistou um índice de felicidade no trabalho de 90,7. Além da gigante da tecnologia, outras empresas foram destaque em 17 setores da economia – entre eles, empresas públicas, novidade da edição deste ano - e em 9 categorias.

A melhor do ano 

Com funcionários, a subsidiária do Google no Brasil investe pesado em criatividade e inovação. E os espaços de lazer, dedicados ao ócio criativo, não são a única razão para isso. Todos que trabalham na companhia tem acesso a uma cota anual de 16 mil reais para fazer cursos de pós-graduação ou extensão. Vale até fazer um curso de violão clássico. 

Isso não é tudo. Por lá, o pacote de benefícios é idêntico para todos os funcionários. Em outros termos, o plano de saúde de Fábio Coelho, presidente do Google no Brasil, é o mesmo que os estagiários usufruem.

Tanto investimento não é por acaso. Para Fábio Barbosa, presidente executivo da Abril, o principal ativo de uma organização são os funcionários. “No passado, falava-se muito que a empresa tinha que focar no negócio - nada mais do que isso. Eu sempre fui contra este conceito. O resultado é consequência do trabalho de base,  tratar bem o cliente é reflexo do clima dentro da empresa”, afirmou. “A sustentabilidade dos negócios de uma companhia se dá quando os funcionários estão alinhados”. 
Coelho, do Google, foi além. " A nossa responsabilidade, enquanto empresa e sociedade, é dar acesso às pessoas para que a gente possa fazer uma sociedade mais democrática, mais esclarecida e mais conectada. Que as pessoas tenham condições de opinar, se indignar e compartilhar - porque juntos pensamos melhor que sozinhos", disse.
Fonte: Você S/A

domingo, 8 de setembro de 2013

SHEILA

DEPOIMENTO

Divulgadas as novas regras de correção da redação do Enem 2013


Com o Guia do Participante 2013 o candidato pode conferir os critérios de correção e como as redações serão avaliadas, além das respostas às principais dúvidas 

O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira (5) as novas regras de correção da redação de avaliação da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013.  O candidato pode terá acessar o Guia do Participante 2013 apenas pela internet.
O material foi dividido em quatro partes na quais são apresentados os critérios de correção e como as redações serão avaliadas; exemplos positivos de redações anteriores; recomendações aos inscritos e as respostas das principais dúvidas dos candidatos.
A prova discursiva vale 1000 pontos e tem um peso importante para quem pretende usar o Enem para entrar em uma universidade pública ou disputar uma bolsa de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni).
O ministro da pasta, Aloizio Mercadante, detalhou durante entrevista coletiva os detalhes sobre o Guia. "O Guia do Participante divulga, de maneira detalhada, tudo o que o avaliador vai exigir do candidato na hora das provas e, além disso, ajuda o estudante a preparar uma boa redação", afirmou o ministro Mercadante. De acordo com ele, os candidatos devem receber o informativo do local da prova no final de setembro e no início de outubro.

Provas
Na edição deste ano serão impressos 15,7 milhões de provas, a serem distribuídas em 1.661 municípios e em 15.576 locais de aplicação. Na entrega dos 63.340 malotes serão percorridas 9.480 rotas de distribuição em 308 mil quilômetros. Em 2012, foram 12,7 milhões de provas, 1.615 municípios envolvidos, 15.076 locais de prova, 48.341 malotes, 9.788 rotas e 305 mil quilômetros.
Estarão envolvidas na aplicação das provas 648 mil pessoas, dentre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e pessoal de apoio. 

As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Estará impedido o acesso do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.
O guia explica ao participante como deve ser estruturada a redação, que posteriormente será avaliada a partir de cinco competências: demonstrar domínio da modalidade escrita formal; compreender a proposta de redação; selecionar, relacionar e organizações informações em defesa de um ponto de vista; demostrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a argumentação e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado.

Atendimentos especiais
Haverá ainda mais de 48 mil atendimentos especiais para pessoas com deficiência, gestantes, idosos e lactantes. São considerados atendimentos especiais os candidatos com baixa visão, cegueira, surdez ou deficiência auditiva, surdocegueira, deficiente físico, autismo, dislexia e/ou déficit de atenção.
Além da infraestrutura adequada para atender pessoas com algum tipo de necessidade especial, o MEC está em alerta com os atendimentos às grávidas. Há um total de 3.108 mulheres grávidas com parto previsto para outubro e, 517 destas têm previsão de parto nos dias de aplicação das provas do Enem. "Estamos agora com uma atenção especial às gestantes", disse Mercadante.

Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante do ensino médio, e é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado obtido nas provas permite ao aluno participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior.
O bom desempenho no Enem também é útil para a participação do estudante nos programas Universidade para Todos (Prouni) e Ciência Sem Fronteiras, além do benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que não obtiveram certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.



Folha testa carro do futuro, que dispensa motorista

Já acelerei alguns dos carros mais rápidos deste planeta, alguns além dos 300 km/h. Também fiquei sem freio em uma rara Mercedes 1954 "asa de gaivota", avaliada em R$ 2 milhões. Mas confesso que nunca senti tanto frio na barriga a bordo de um veículo como dias atrás, quando tive a oportunidade de testar, nos EUA, um carro autônomo.

Foi minha primeira experiência a bordo de um protótipo capaz de transitar sozinho por ruas e estradas, sem qualquer interferência humana. Assistir o volante mudar de cor e girar automaticamente nas curvas e ouvir o computador de bordo anunciar pelos alto-falantes que fará o carro parar no cruzamento, pois detectou um outro automóvel vindo em sentido perpendicular, é uma experiência assustadora.


Independentemente do assento em que você esteja acomodado, a única certeza é a de que todos ali são meros passageiros torcendo para que toda aquela parafernália eletrônica continue funcionando até a chegada ao destino digitado no GPS.

No circuito montado para simular situações cotidianas, o Nissan Autonomous se saiu bem. Seguiu milimetricamente entre as faixas pintadas no asfalto, fez ultrapassagens (dando seta), respeitou os sinais de trânsito e até realizou -com perícia- uma manobra de emergência em alta velocidade, desviando de um manequim que "atravessou" repentinamente à frente do veículo.



"O carro autônomo é 100 vezes mais hábil que um motorista comum, pois ele possui sensores e câmeras que monitoram o trânsito em um raio de 360º, calculando a melhor opção de manobra em fração de segundo", explica Tsuyoshi Yamaguchi, chefe de tecnologia da Nissan.


A PARTIR DE 2020
Apesar de os carros autônomos estarem em fase embrionária, algumas cidades dos EUA autorizaram a circulação desses automóveis em suas vias, mas apenas em caráter experimental. A exigência é que haja alguém habilitado pronto para assumir o volante em caso de pane no sistema do "piloto automático".

Há dois anos, na Califórnia, um modelo da Google equipado com tecnologia semelhante bateu na traseira de outro automóvel. Mas o acidente sem vítima ocorreu enquanto o motorista guiava o protótipo em modo "manual".

A estimativa de redução do número de acidentes fatais e a melhora do fluxo do trânsito são pontos que motivam várias montadoras a investir no desenvolvimento de carros autônomos.

"Se todos os veículos fossem inteligentes, uma central saberia o destino deles e os distribuiria pelas vias, para minimizar congestionamentos. Em cruzamentos sem pedestres, seria possível eliminar o semáforo, já que os carros cruzariam coordenadamente, sem precisar parar", diz Pietro Erber, presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).

A Nissan anunciou que irá oferecer, a partir de 2020, o sistema Autonomous Drive como um acessório em sua linha, mesma promessa da GM.


Fonte: Folha de S.Paulo

sábado, 7 de setembro de 2013

Samsung GALAXY Note 3



Suco de frutas pode ser ruim para saúde, dizem pesquisadores


São Paulo - Sucos de frutas e smoothies, um tipo de vitamina com frutas, podem representar riscos para a saúde. A afirmação é dos pesquisadores americanos Barry Popkin e George Bray, publicada hoje no jornal inglês The Guardian.
Segundo eles, as bebidas têm altas quantidades de açúcar que seriam ruins para a saúde. Popkin e Bray foram os cientistas que alertaram para o risco do consumo de elevados níveis de xarope de milho em refrigerantes em 2004.
"Smoothies e sucos de frutas são o novo perigo", disse Popkin, que é professor do departamento de nutrição da Universidade da Carolina do Norte, na entrevista.
O conselho do pesquisador é que as pessoas consumam suco de vegetais e não de frutas. Segundo ele, quem come uma ou duas laranjas já fica satisfeito, ao passo que a bebida da fruta não satisfaz e ainda tem uma quantidade bem maior de laranjas.
Sobre as bebidas concentradas e prontas, o cientista é enfático ao dizer que elas, assim como o refrigerante, podem contribuir com a obesidade.
As empresas de refrigerantes e sucos se defenderam dizendo que as bebidas levam a mesma quantidade de açúcar da fruta inteira.

Tóquio escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2020


BUENOS AIRES, Ciudad Autonoma de Buenos Aires, 07 Set 2013 (AFP) - A cidade de Tóquio foi escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2020, quatro anos depois da edição que o Rio de Janeiro receberá em 2016, anunciou o presidente do COI, o belga Jacques Rogge, neste sábado em Buenos Aires.

A capital japonesa, que já recebeu o evento em 1964, superou Istambul na votação final, após Madri ter sido eliminada no primeiro turno.

A delegação japonesa pulou de alegria quando Rogge tirou o nome da cidade do envelope.

Favorita das bolsas de apostas, Tóquio conseguiu convencer os o COI apesar do forte nível de radiatividade registrado nas últimas semanas na região central atômica de Fukushima, que foi vítima de um desastre depois de um tsunami em 2011.

Cidade de 13 milhões de habitantes, Tóquio apostou em uma candidatura marcada pela alta tecnologia e a solidez econômica, junto com a proposta de reformar parte das instalações utilizadas há 56 anos.

Fonte: UOL

Correios podem criar e-mail gratuito e criptografado para a população.


O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, disse nesta segunda-feira (2) que os Correios estudam a criação de um serviço público e gratuito de e-mail que contaria com criptografia, para tentar evitar espionagem como a realizada pelo governo dos Estados Unidos.
“É uma grande oportunidade de negócios do ponto de vista dos Correios. Os Correios do mundo hoje não vivem só de cartas, tem que encontrar novas formas de se sustentar”, disse Lins.
O objetivo dos Correios, disse ele, é criar uma certificação digital, serviço pago que funciona como uma espécie de carimbo que garante a veracidade de documentos enviados pela internet.
A ideia surgiu durante o desenvolvimento de um projeto de certificação digital de mensagens, que está sendo feito pelos Correios para oferecer a empresas e pessoas físicas.
O secretário informou que a estatal será remunerada não pelo armazenamento de dados do usuário, mas utilizará um modelo de negócios semelhante à da empresa Google, cobrando por anúncios publicitários.
Lins disse que, apesar de o sistema ter começado a ser estudado antes das denúncias de espionagem de mensagens de brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, as notícias recentes podem acelerar o projeto.
Ele não estimou um prazo para o sistema de e-mail estar concluído, que vai depender das condições de mercado e da expectativa de receita dos Correios.
Durante entrevista coletiva, na tarde de hoje, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou a necessidade de o país ter um servidor de raiz para evitar o problema de espionagem.
Fonte: G1

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Faz mal comer o que acabou de cair no chão?

Sim, comer o que caiu no chão pode trazer problemas à saúde. Para Marcos Vinicius, infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, comida do chão só pode ser ingerida se for lavada. Senão, lixo. "É absurdo dizer 'O que não mata engorda'. Não existe princípio técnico e científico para essa afirmação", diz. Em 2006, pesquisadores da Universidade de Clemson, nos Estados Unidos, jogaram um tipo de mortadela em madeira, azulejo e carpete. O fluxo no carpete é mais lerdo que nos outros, mas nos primeiros instantes 99% das bactérias dos pisos já aderiram à comida. E essas bactérias causam doenças como hepatite A e disenteria, que podem até matar.

O chão da rua costuma ser mais sujo que o de casa. Mas não há pesquisas que mostrem o quanto sua calçada é mais perigosa que sua cozinha, porque tudo depende do lixo que há na região, o que pode variar de bairro para bairro, lembra Marco Antônio Lemos, doutor em ciências dos alimentos pela UFRJ. Mesmo assim, muita gente se arrisca. Marta Evangelista de Lima, do Conselho Federal de Nutrição, assume. "Já comi, estava na minha casa e sei em que circunstância estava. Se fosse em um hospital ou na rua não me arriscaria."


Mitos da sujeira
Verdades e mentiras da relação entre o chão que pisamos e aquilo que comemos

Comida seca suja menos que cremosa
Verdade. A cremosa permite maior crescimento microbiano. Mas a seca também fica contaminada. Imagine uma torrada e uma torrada com manteiga. Ambas caem da mesa. A sujeira fica visível na manteiga. Na seca, a aparência é de limpeza. Mas ela já está cheia de microrganismos.

Se ficou menos de 5 segundos no chão, não há perigo
Pura bobagem. O tempo de contato com o chão não interfere na contaminação microbiológica. Caiu, contaminou, independentemente do tempo de contato com o piso. Ainda mais se for na rua, mais contaminada do que o chão de casa.

Faz mal para você, mas não para o cachorro
Verdade. O cachorro tem maior resistência a alguns organismos nocivos ao ser humano. Um cão come comida de rua, mexe no lixo etc. Se uma pessoa fizer isso, tem muito mais chances de ficar doente.

Assoprar a comida retira a sujeira
Mito. Pode-se até retirar uma sujeirinha aparente. Mas a contaminação microbiológica continua. Além disso, o sopro leva ainda mais microrganismos para o alimento. Por isso não é recomendado assoprar a comida de um bebê.

por Renata Magnenti

Fontes: Cláudio Lima, mestre em tecnologia de alimentos e apresentador do programa Inspetor Saúde (SBT-CE); Marcos Vinicius, infectologista do Instituto Emílio Ribas; Marco Antônio Lemos, doutor em ciências dos alimentos pela UFRJ.

Manuscritos de Isaac Newton estão disponíveis na internet


Que a tecnologia aproxima as pessoas todo o mundo estamos cansados de saber. Mas o que aconteceria se disséssemos para você, fã de ciência, que é possível ler os manuscritos originais de Isaac Newton sem sair do conforto da sua casa?
Pois é, isso é possível para gente do mundo todo, basta ter acesso à internet. A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, possui uma biblioteca virtual onde disponibiliza gratuitamente milhares de manuscritos do cientista inglês.
Entre os principais trabalhos publicados está a Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica,(“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”), obra em que Newton prova que um corpo parado ou em movimento tende a permanecer dessa forma desde que não haja outra força na jogada. Além disso, o livro aborda todas as leis da Mecânica Clássica e da Gravitação Universal.
Ao todo, estão disponíveis mais de 4 mil páginas contendo os mais importantes trabalhos do pai da física moderna. Além dos manuscritos originais, há também versões comentadas pelo cientista e arquivos particulares. É possível ler, por exemplo, o diário que o físico carregava consigo com a intenção de anotar seus cálculos durante o tempo em que deixou seus estudos em Cambridge por causa de uma praga que atingia a cidade de Londres.
A biblioteca virtual de Cambridge começou a ser abastecida em 2010, com o financiamento da fundação Polonsky, como parte do “Projeto Internacional de Digitalização”, feito com a intenção de preservar a obra original de grandes pensadores da história. Em 2012 a Universidade anunciou que serão anexados aos arquivos traduções em diferentes idiomas.
Você pode conferir os manuscritos de Newton aqui.
Fonte: Muy Interessante ( 20 de junho de 2013)
Fotos: Wikimedia Commons e Andrew Dunn, 2004.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

IFA 2013: Samsung lança Galaxy Gear, relógio inteligente com câmera embutida


Em apresentação realizada dias antes da IFA 2013 , feira de tecnologia que começa nesta sexta-feira (6) em Berlim, a Samsung apresentou algumas das novidades da linha Galaxy para os próximos meses. Entre os lançamentos o destaque vai para o Galaxy Gear, relógio inteligente com câmera embutida. O aparelho tem lançamento mundial programado para o próximo dia 25, mas o preço para o Brasil ainda não foi revelado. Nos Estados Unidos, o Gear custará US$ 300 (cerca de R$ 700).


O Galaxy Gear é um relógio de pulso com tela digital de 1,63 polegada e resolução de 320 x 200. A tela é sensível ao toque e exibe e-mails, mensagens SMS e outras informações. O relógio se comunica com o celular e permite ainda receber e realizar ligações sem tirar o smartphone do bolso. Segundo a Samsung, o Galaxy Gear tem uma bateria que dura 25 horas. O processador é de 800 MHz.
O Galaxy Gear tem um microfone na pulseira, localizado na parte interna do pulso. Assim, para atender a uma ligação, basta aproximar o pulso da orelha. 
O relógio também tem uma câmera de 1,9 megapixel, que fica na parte de fora do pulso. Assim, basta virar o pulso na direção do objeto desejado para tirar a foto. A câmera também pode gravar vídeos curtos, de até 10 segundos e resolução de 720p.
No lançamento, o relógio será compatível com o smartphone Galaxy Note III e com a nova versão do tablet Galaxy Note 10.1, também apresentados nesta quarta-feira. Mas a Samsung já confirmou que em breve os celulares Galaxy S III, Galaxy S4 e Galaxy Note II ganharão atualizações e passarão a ser compatíveis com o Gear. Vale ressaltar que o relógio foi projetado para ser um complemento do smartphone, ou seja, não funciona sem a conexão com um celular. O Galaxy Gear sairá de fábrica com 70 aplicativos em sua loja. Boa parte deles é de aplicativos de monitoramento de atividades físicas.  
Novo fenômeno?
Relógios inteligentes não são uma novidade no mundo da tecnologia. Algumas empresas menos conhecidas já produzem há alguns anos relógios que se comunicam com celulares e exibem informações básicas na tela.Entre as empresas mais tradicionais, a Sony já tem um relógio inteligente no mercado, o Smartwatch. Ele ganhou uma nova versão em junho, o Smartwatch 2.
Este ano, entretanto, os relógios inteligentes ganharam novo fôlego com o lançamento do Pebble. O sucesso do relógio, criado a partir de uma iniciativa de crowdfunding, renovou o interesse do público pela categoria e deu origem a rumores de que várias grandes empresas, incluindo Apple e Google, estariam criando seus modelos.

Fonte: iG São Paulo  - Atualizada às 

Lâmpada que dura mais de 25 anos sofre boicote de empresas, denuncia empresário

A lâmpada LED feita a partir de uma lógica que nega a obsolescência programada (programação da vida útil do produto estimada pelo fabricante) foi criada pela empresa OEP Electrics e é capaz de durar mais de 25 anos, segundo seu fabricante.

Contudo a lâmpada só pode ser comercializada na internet. O motivo? O responsável pela imagem da empresa que fabrica o produto, o empresário espanhol Benito Muros, alegou receber propostas milionárias de empresas do ramo para que retirasse a marca do mercado.

De acordo com Muros, até mesmo o ministro da indústria da Espanha não quis recebê-lo em um encontro em que ele pretendia explicar as intenções de seu projeto. Atualmente a lâmpada só pode ser encontrada na internet ao preço de 37 euros. O empresário denunciou ainda estar sofrendo ameaças de morte e acabou afastado da empresa. O diretor comercial da OEP Eletrics, Oscar Burgos, justificou ao portal espanhol Informativos.net que o desligamento do funcionário se seu devido a supostas afirmações equivocadas sobre investimentos de três milhões de euros pela transferência da fábrica para Barcelona e a instalação de unidades em Cuba.

Quando ainda estava a frente da marca, Muros, que também é um dos fundadores do movimento Sem Obsolescência Programada (SOP), afirmou que a longa duração da lâmpada LED da OEP Electrics tem a ver com a qualidade dos materiais utilizados durante a sua fabricação e que o objetivo da empresa é "forçar outras empresas a fabricarem produtos com vida útil também prolongada. O atual modelo econômico está levando a economia, as pessoas e muitos países à ruína. Produtos mais ecológicos e duradouros são necessários", frisou.

Segundo Muros, a lâmpada possui as seguintes vantagens:
  • Poupança energética de até 92%;
  • Emissão de até 70% a menos de CO2;
  • Funciona cerca de 25 anos, mesmo se usada durante 24 horas por dia, todos os dias do ano;
  • Gasta 92% menos eletricidade que uma lâmpada incandescente e 85% em relação às halógenas;
  • Não contém tungstênio e nem mercúrio;
  • Não possui metais pesados que demoram para desintegrar;
  • São recicláveis e seguem todas as normas ambientais;
  • Se a lâmpada apresentar algum problema, é possível consertá-la.
Fonte: Eco D

Nokia aproveita anúncio do Android Kit Kat para zombar da Samsung


A Nokia decidiu surfar na onda do Android Kit Kat. A empresa finlandesa, que recentemente foi comprada pela Microsoft e sempre foi uma parceira leal do Windows Phone, resolveu cutucar a rival Samsung aproveitando o slogan do chocolate que dará o nome à versão 4.4 do sistema operacional do Google.

Por meio do Twitter da Nokia na Alemanha, a empresa mostra um Galaxy S4 se partindo ao meio, chamando a atenção para o slogan "Have a break", que em inglês significa literalmente "fazer uma pausa", mas é usado na publicidade do KitKat no contexto de quebrar um pedaço do chocolate para comer. Neste contexto, publicou a imagem abaixo, se valendo da fama de que seus celulares são resistentes.


E não foi a primeira vez nesta semana que a Samsung virou alvo de piadinhas da concorrente da Finlândia. Na segunda-feira, 2, o Twitter da Nokia divulgou uma ação publicitária na qual colocava um caminhão com um outdoor bem ao lado de um anúncio do Galaxy S4 Zoom.

O anúncio do Galaxy faz referência ao zoom óptico. O texto diz que é "o único smartphone com zoom óptico de 10x". O caminhão da Nokia completa a frase com uma gracinha: "mesmo assim, não viu isso se aproximando", fazendo referência ao lançamento do Lumia 1020, que "possui um zoom excepcional sem o volume excepcional" das lentes do S4 Zoom.



A Nokia já possui um histórico de dar uma "trollada" na rival Samsung. No passado, quando a coreana revelou o S4 Zoom, a finlandesa utilizou o meme do "Grumpy Cat" para afirmar que a tecnologia não se aproximava em qualidade do sistema PureView, proprietário da companhia.



Por Redação Olhar Digital - em 04/09/2013 às 19h30