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segunda-feira, 25 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Proezas dignas da mais avançada ciência feitas por amadores
Normalmente, os avanços científicos requerem anos de trabalho duro e dedicação dos cientistas. Mas, às vezes, tudo o que preciso é um pouco de perseverança, uma completa falta de respeito pela segurança pessoal e uma ajudinha da boa e velha sorte.
10. O escoteiro que construiu um reator nuclear em seu quintal
Em 1994, o escoteiro David Hahn (que tinha recebido uma medalha de mérito por aferição de energia atômica, três anos antes) tentou construir um reator nuclear no galpão de sua mãe. Hahn acreditava que o projeto iria ajudá-lo a se tornar um Escoteiro Águia, e suas realizações incluíram a construção de uma arma de nêutrons, enganar funcionários da Comissão Reguladora Nuclear para que eles lhe fornecessem as informações de que precisava para construir um reator nuclear e a obtenção de elementos radioativos como o rádio e tório.
Em 1998, Hahn foi o tema de um artigo do jornalista Ken Silverstein, intitulado “The Radioactive Boy Scout”. Como Silverstein escreveu: “Ele me contou como usou filtros de café e frascos de picles para lidar com substâncias letais, tais como rádio e ácido nítrico, e ele timidamente divulgou as várias histórias incríveis que empregou para obter os materiais radioativos”.
Após a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) descobrir sobre o reator de Hahn, eles fecharam o projeto antes do escoteiro terminá-lo. Até então, o experimento de Hahn tinha sido tão perigosamente irradiado que toda a população da cidade de 40.000 pessoas estava em risco. Implacável, Hahn viria a ser preso em 2007 por roubar 16 detectores de fumaça que ele planejava usar em mais experimentos radioativos.
9. Os traficantes de drogas que construíram um supersubmarino
Durante décadas, traficantes de drogas colombianos tentaram escapar das autoridades norte-americanas em submarinos caseiros. Montados em estaleiros secretos, estes submarinos eram barcos de madeira, incapazes de manobrar como submarinos reais. No entanto, no início de 2000, as agências de inteligência começaram a ouvir rumores de supersubmarinos em pleno funcionamento sendo construídos nas selvas da América do Sul.
Os submarinos eram tão misteriosos que as autoridades dos Estados Unidos começaram a compará-los com o monstro do Lago Ness. Um agente disse: “Nunca vi um antes, nunca apreendi um antes. Mas sabemos que eles estão lá”. Em 2010, a Marinha do Equador foi capaz de capturar um deles. Jay Bergman, alto funcionário da Agência Antidrogas dos Estados Unidos na América do Sul, declarou o submarino “um salto quântico na tecnologia”.
Com 22 metros, o submarino podia armazenar até 9 toneladas de cocaína (um valor de mercado de 250 milhões de dólares) e estava equipado com 249 baterias que o permitiam viajar de forma quase invisível por até 18 horas antes de recarregar.
8. Fotos com qualidade da NASA por menos de 800 dólares
Em 2008, Robert Harrison, um diretor de T.I. de 28 anos e pai de três filhos, foi capaz de captar imagens com qualidade parecida com as da NASA do espaço usando apenas uma câmera Canon digital, um balão meteorológico de hélio e um GPS. O balão, que Harrison chamou de Icarus I, capturou imagens da Terra a partir de mais de 1.600 quilômetros acima da superfície.
O custo total do projeto foi de apenas 747 dólares (no câmbio atual, R$ 2.253). A qualidade das imagens era tão boa que a própria agência espacial norte-americana contactou Harrison para entender como ele foi capaz de realizar esta façanha com o salário de um diretor de T.I. “As pessoas pensam que isso é algo que custa milhões”, disse ele, “mas não é verdade. Você só precisa de um pouco de know-how técnico. Eu não sei nada sobre eletrônica, e o que eu sei, aprendi com a internet”.
7. A estrela do rock que desenvolveu um sistema de defesa antimísseis
Jeff “Skunk” Baxter é bem conhecido dos fãs de música como guitarrista dos Doobie Brothers e um dos membros fundadores do Steely Dan, mas ele agora desfruta de uma segunda carreira como um dos maiores especialistas em contraterrorismo nos EUA. Enquanto estava em turnê, Baxter começou a pesquisar a tecnologia da música, e eventualmente voltou sua atenção a sistemas de armas.
Ele se tornou um autodidata sobre o assunto e até mesmo escreveu um artigo sobre defesa antimíssil. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, Baxter foi contatado para fornecer consulta nos Estados Unidos nos esforços de contraterrorismo por causa de seu pensamento original. A congressista Dana Rohrabacher afirmou na época: “Skunk não cresceu no sistema. Ele não foi abatido pelo sistema. Assim, sua própria liberdade de pensamento e sua compreensão visceral da tecnologia contribui muito, e as pessoas sabem disso”. Hoje, o ex-astro do rock preside o Conselho Consultivo do Congresso americano sobre Defesa contra Mísseis e serve como um consultor para empresas como a Northrop Grumman e General Atomics.
6. O estudante da Tanzânia que provou que água quente pode congelar mais rápido do que água fria
O efeito Mpemba (em homenagem a seu fundador, Erasto B. Mpemba) afirma que, em circunstâncias específicas, água quente congela mais rapidamente do que a água fria. Ao fazer sorvete com seus colegas de classe, Mpemba notou que o leite morno congelava mais cedo do que o leite refrigerado. Isso parece absurdo, mas Mpemba não estava sozinho em suas descobertas. Os cientistas, incluindo Aristóteles, Francis Bacon e René Descartes fizeram essa afirmação, mas nenhum foi capaz de prová-la. Mpemba, juntamente com o físico Denis Osbourne, realizou seus próprios experimentos e foi capaz de alcançar resultados que verificaram sua hipótese. Nas últimas décadas, os resultados da Mpemba foram anotados por muitos cientistas, mas ninguém foi capaz de reproduzi-los até 2010, quando James Brownridge, da Universidade Estadual de Nova York (EUA), publicou um estudo detalhando resultados reproduzíveis.
Para reproduzir o efeito Mpemba, Brownridge usou diferentes amostras de água (uma com água destilada, enquanto o outra era água da torneira). Hoje, a comunidade científica continua dividida sobre o efeito Mpemba, devido às circunstâncias muito específicas necessárias para reproduzir o fenômeno.
5. O padre que detém o recorde mundial de mais supernovas descobertas
O sacerdote australiano Robert Evans gosta de olhar para o céu em seu tempo livre, e é muito bom nisso. Evans decorou mais de 1.000 galáxias, de forma que pode verificá-las no céu rapidamente apenas a olho nu. Desde 1981, Evans descobriu mais de 40 supernovas, um recorde mundial. Em seu livro de 2003, “Uma Breve História de Quase Tudo”, Bill Bryson escreveu que a capacidade de Evans para descobrir supernovas era como a capacidade de detectar um único grão colocado em uma mesa cheia de sal com 3 quilômetros de comprimento.
Evans fez a maior parte de suas descobertas não em um telescópio profissional, mas em seu quintal. “Das 40 descobertas visuais”, conta ele, “10 foram encontradas com o meu refletor de 10 polegadas; 18, penso eu, com o meu de 16 polegadas; três com o telescópio de 40 polegadas no Observatório Siding Spring, e o resto com o de 12 polegadas que agora eu uso aqui em casa”.
4. A menina de 10 anos que descobriu uma nova molécula explosiva
Clara Lazen, uma estudante de 10 anos de idade, descobriu acidentalmente um novo explosivo durante sua aula de ciências. Clara estava brincando com bolas de madeira e paus usados para criar modelos de moléculas quando forjou uma molécula utilizando uma combinação de nitrogênio, oxigênio e carbono. Quando ela mostrou o projeto para o professor, Kenneth Boehr, ele concluiu que Clara poderia estar chegando em algum lugar.
Boehr tirou fotografias da molécula e enviou as imagens para o seu amigo Robert Zoellner, professor de química da Universidade Estadual de Humboldt, nos EUA. Depois de fazer algumas observações, Zoellner chegou à conclusão que Clara tinha descoberto uma nova molécula, o tetranitratoxicarbono. A nova molécula, que usa a mesma combinação de átomos que a nitroglicerina, armazena grandes quantidades de energia.
Se sintetizada, pode criar uma poderosa explosão. Como resultado de sua descoberta, Clara, Boehr e Zoellner estão todos listados como coautores em um trabalho de pesquisa sobre a molécula. Zoellner acredita que a descoberta poderia ser de grande importância em um momento em que cientistas continuam procurando novas maneiras de obter energia.
3. O garoto de 12 anos que desenvolveu a sua própria teoria da relatividade
Em 2011, o gênio de 12 anos de idade Jacob Barnett acreditava que tinha encontrado buracos na teoria da relatividade de Einstein. Jacob, que tem um QI de 170, explicou sua teoria da relatividade expandida a sua mãe, Kristine Barnett. Ela, que reprovou em matemática no ensino médio, pediu a seu filho para falar devagar enquanto filmava sua explicação.
Depois que o vídeo foi publicado no YouTube, a teoria de Jacob chamou a atenção de alguns cientistas notáveis. Scott Tremaine, professor do Instituto de Estudos Avançados dos EUA, escreveu: “A teoria em que ele está trabalhando envolve vários dos problemas mais difíceis em astrofísica e física teórica. Qualquer um que resolver estes problema está na fila por um prêmio Nobel”. Logo depois que o vídeo se tornou viral, Jacob estava sendo recrutado para uma bolsa de pesquisa na Universidade de Indiana.
2. O motorista de caminhão que construiu uma bomba atômica
A engenharia reversa é o processo pelo qual os cientistas dão uma olhada em tecnologia existente e, em seguida, constroem uma versão própria sem qualquer um dos planos originais. Militares fazem isso o tempo todo, mas quando um motorista de caminhão sem educação universitária começa a construir uma bomba atômica, a coisa é diferente.
Ao longo de 10 anos, o ex-motorista de caminhão estadunidense John Coster-Mullen analisou imagens e entrevistou mais de 150 cientistas e engenheiros que estiveram envolvidos com o Projeto Manhattan. Os cientistas ajudaram alegremente a saciar as dúvidas do cara tentando desenvolver seu próprio problema nuclear. O resultado foi uma bomba que recebeu “elogios” do Conselho de Defesa Nacional. Ironicamente, o Conselho de Defesa Nacional é formado pelas pessoas pagas para evitar que este tipo de coisa aconteça. Quando perguntado sobre sua realização, Coster-Mullen respondeu: “O segredo da bomba atômica é como elas são fáceis de fazer”.
1. O homem de 85 anos que construiu uma catedral a partir do lixo
Justo Gallego Martinez, um monge espanhol, construiu uma catedral inteira através de materiais recuperados, incluindo tijolos encontrados em fábricas locais. O projeto é vagamente baseado na Catedral de São Pedro, mas também incorpora elementos de design de castelos europeus, igrejas e até mesmo da Casa Branca. Justo não tem projetos formais ou planos de engenharia.
Na verdade, ele não tem nenhum conhecimento de engenharia ou de arquitetura. Depois de se aposentar como agricultor, Justo se tornou um monge beneditino, mas a tuberculose obrigou-o a deixar o mosteiro. Durante este período da doença, Justo orou à Senhora do Pilar (o nome dado à Virgem Maria depois de sua aparição em Zaragoza, Espanha) e prometeu a si mesmo que, se sobrevivesse à doença, iria construir uma igreja dedicada a ela. Depois que se recuperou, Justo não deixou que sua falta de experiência o impedisse de cumprir sua promessa.
Fonte:http://hypescience.com/
sábado, 7 de março de 2015
Google vai criar uma versão do Android para realidade virtual
A Google tem conseguido levar o Android a equipar quase qualquer tipo de plataforma. Criado inicialmente para estar presente nos dispositivos móveis, tem conseguido crescer e tornar-se uma alternativa em campos tão distintos como os smartwatches.
Um notícia agora publicada vem dar conta de que a Google se prepara para levar o Android ainda mais longe, preparando uma versão para ser usada em dispositivos de realidade virtual.
Os dispositivos de realidade virtual estão lentamente a invadir o mercado e podem num futuro muito próximo ser uma área onde todas as empresas querem estar presentes.
Têm surgido ofertas, ainda muito rudimentares e caras, mas que mostram já ao mercado qual vai ser esta tendência e de que forma os utilizadores as vão poder usar.
A Google por norma acompanha estas tendências e tem sempre um lugar de destaque nos seus desenvolvimentos, muitas vezes não na criação destes equipamentos, mas sim na criação dos sistemas que os alimentam e os sustentam.
Não é por isso estranho que o Wall Street Journal esteja a noticiar que a Google tenha já uma vasta equipa de engenheiros a trabalhar numa versão do Android para estes novos equipamentos destinados à realidade virtual.
Ao conseguir criar esta versão a Google volta a marcar presença em sistemas que a concorrência fabrica, mas garantindo uma forma fácil destes fabricantes de criarem os seus dispositivos, preocupando-se apenas com o hardware.
Esta não é uma situação nova e a Google já no passado o fez diversas vezes. A última delas surgiu com o Android Wear, uma versão específica do Android, destinado aos smartwatches.
Mas também já antes a Google tinha conseguido lançar as suas versões de Android, preparada para smartboxes ou para smart TV’s, mas estas versões sem grande aceitação.
Ainda é apenas um rumor esta nova versão que está a ser criada, mas a sua criação parece ser muito provável e até lógica.
Com esta versão a presença da Google neste novo mercado estaria garantida, ao mesmo tempo que dava a qualquer fabricante a possibilidade de ter um sistema operativo construído de raiz para estes sistemas e que poderia dar acesso directo às API’s e a protocolos específicos para esta área.
Mais uma jogada de mestre da Google que se prepara para marcar a sua presença numa nova área em franco crescimento e que tem tudo para ser o futuro.
Fonte: http://pplware.sapo.pt/ Autor:Pedro Simões
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Novo metal é tão hidrofóbico que faz a água saltar como mágica!
Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, criaram um metal extremamente hidrofóbico. As gotas de água quicam nele como se fossem repelidas por um campo de força mágico. Em vez de usar revestimentos químicos, os pesquisadores usaram lasers para gravar uma nanoestrutura no próprio metal, o que o torna muito mais eficiente que atuais métodos usados para esse fim.
As aplicações podem ser revolucionárias: a partir da construção de superfícies de avião – para evitar o congelamento da água na fuselagem – até panelas anti-aderentes, telefones, computadores, TVs, carros e o que mais possa ser imaginado feito de metal.
Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.
Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.
Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.
Fonte: hypescience
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
O novo ministro da Defesa e as Forças Armadas
UM ESTRANHO NO NINHO
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Escola Marechal Castello Branco)
A escolha de Jaques Wagner para o Ministério da Defesa sinalizou um dos objetivos da Presidente Dilma em relação às Forças Armadas (FA) no seu segundo mandato. O critério foi ideológico, não se pautando pelas exigências do anunciado propósito de conferir capacidade de dissuasão militar extrarregional ao Brasil. Este projeto de longo prazo, para decolar, precisaria de uma liderança com habilitação ou, pelo menos, experiência nos campos da geopolítica e das políticas e estratégias de defesa, qualificações ausentes do currículo do novo ministro.
Assim, uma das suas tarefas será fazer as FA acatarem as recomendações constantes do relatório da Comissão da Verdade (CV) que, em uma jogada de marketing, responsabilizou os presidentes militares e grande parte da cadeia de comando das FA e dos órgãos de inteligência pelas violações cometidas no combate à luta armada. Dessa forma, tentou justificar quase três anos de trabalho remunerado, pois só ampliando a quantidade de pessoas acusadas e explorando a relevância de seus nomes conseguiria conferir apelo midiático ao relatório. Muitos têm esta opinião, pois a investigação facciosa comprometeu a credibilidade da comissão e o resultado dos trabalhos pouco acrescentou à farta bibliografia já existente e conhecida. Acusados e familiares rechaçaram o relatório, mas as FA silenciaram diante do vilipêndio à sua história e à de honrados chefes do passado, atitude lamentada por um imenso universo de militares da ativa e reserva.
O novo ministro, em uma declaração ambígua, disse que as recomendações do relatório da CV serão processadas no Ministério da Defesa[1][1]. Ora, o relatório recomendou que as FA pedissem desculpas à Nação por violações cometidas no combate à luta armada, como se estas fossem uma norma institucional e não desvios em níveis intermediários. E o que dizer do PCB, PCdoB e dezenas de grupos armados revolucionários, cujo propósito era implantar um Estado totalitário socialista e, para isso, empregaram terrorismo, sequestro, tortura e execuções? São os mestres da hipocrisia e falsidade, pois se consideram moralmente autorizados a cometer os mesmos crimes de que acusam seus oponentes, a criar conflitos que enlutam uma sociedade e a liquidar a liberdade e a democracia. Mas a Nação brasileira apoiou o Estado, que os derrotou e lhes concedeu anistia ao invés de promover um banho de sangue, como eles fariam, pois assim foi o desfecho dos conflitos onde o socialismo venceu, a exemplo de suas matrizes soviética, chinesa e cubana. Como é sabido, o PT e seus aliados radicais pretendem que as FA rompam o compromisso com a sua história, tradições e chefes do passado e, também, se empenham em mudar o ensino militar, a fim de inserir a ideologia socialista nos estabelecimentos de ensino castrenses. Além disso, tentam romper a coesão entre a ativa e a reserva militar, procurando emplacar ideias-forças como a de FA ditatoriais do passado em contraposição às FAdemocráticas de hoje e a de uma nova oficialidade democrática, não mais autoritária como a das nefastas FA do passado.
Jaques Wagner, quando governador da Bahia, endossou a mudança do nome de uma escola estadual, de Presidente Médici para Carlos Marighella. Presente à solenidade, elogiou Marighella como sendo “um apaixonado pela liberdade[2][2]”. Convém lembrar uma das pérolas desse apaixonado pela liberdade, escrita no Manual do Guerrilheiro Urbano de sua autoria: “o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, sequestros e execuções”. Eis o falso herói dos socialistas, exemplo com que Jaques Wagner pretende inspirar futuras gerações. Qual seria o conceito de liberdade do novo ministro da Defesa?
No discurso de posse, Jaques Wagner declarou: “Sou ministro da Defesa de um projeto político vitorioso --- e as Forças Armadas são parte fundamental deste projeto vitorioso”. Mas qual é esse projeto político do PT? Trata-se da implantação do regime socialista no Brasil, segundo orientação do Foro de São Paulo e em aliança com a ditadura cubana, governos bolivarianos, partidos e movimentos de esquerda radicais na América Latina, inclusive a narcoguerrilha colombiana. A estratégia adotada é de linha gramcista que prega, de forma subliminar, a substituição de valores morais e éticos tradicionais por antivalores materialistas que enfraquecem a família e eliminam referenciais básicos à paz social. Ela está inserida no Programa Nacional de Direitos Humanos, que preconiza o controle da mídia, dos Poderes Legislativo e Judiciário e de todos os setores da Nação por meio de conselhos aparelhados pelo PT, bem como a neutralização das FA, objetivos intermediários para o partido alcançar a hegemonia na sociedade, imobilizando-a antes da conquista total do poder.
É um projeto incompatível com os valores, a missão e o espírito democrático das FA, além de ter sido amplamente contaminado pela corrupção. O Marechal Castello Branco, exemplo de cidadão e líder militar, assim se manifestou quanto à relação FA - Governo: “Os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de Governo, muito menos a sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei. Se lhes fosse permitida a faculdade de solidarizarem-se com programas, movimentos políticos ou detentores de altos cargos haveria, necessariamente, o direito de também se oporem a uns e a outros[3][3]”.
Tudo o que foi aqui descrito evidencia o desconhecimento da cultura organizacional, da missão e do espírito das FA brasileiras pelo novo ministro. Elas professam valores e têm uma visão de futuro para o Brasil em total dissonância com as crenças e ideais de Jaques Wagner. Ou seja, em termos de coração e mente, ele é um estranho no ninho.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
10 estranhas dicas de sobrevivência que podem salvar sua vida
Como diria o ditado, para morrer, basta estar vivo. Uma simples viagem pode dar errado e você pode acabar preso nas garras da implacável fúria da natureza, com nada além de seu próprio bom senso e conselhos questionáveis desta lista para sair vivo.
De qualquer maneira, conselhos questionáveis são tecnicamente melhores do que nada. Por isso, confira dez dicas de sobrevivência incomuns que podem acabar salvando sua vida.
10. Pesca de cuspe
Uma constante na natureza é que você pode quase sempre encontrar um corpo de água – e, dentro dela, alimentos. Se você não sabe como pescar, ou não tem nenhum equipamento, tudo o que você precisa é de uma camisa e saliva. Uma maneira rápida de pegar peixinhos pequenos é usar sua camisa para improvisar uma rede sob a superfície da água e cuspir nela. Peixinhos são atraídos pelo cuspe, pensando que é comida. Quando eles se agruparem em frente de você, puxe sua camisa para fora da água. Você pode comê-los ou usá-los como isca para pegar peixes maiores.
9. Absorvente multitarefa
Absorventes internos são muito úteis para a sobrevivência na selva (e isso não é nem um pouco sarcástico). Isso porque ele tem quatro partes básicas: um tubo de plástico que o envolve, enchimento de algodão, uma cordinha, e um invólucro hermético. Para fazer uma rápida boia de pesca, abra o invólucro de um lado, puxe o absorvente para fora, amarre o invólucro fechado com uma bolha de ar no interior. Se não flutuar, coloque parte do algodão dentro da bolha. E isso não é tudo o que você pode fazer com um absorvente interno. O algodão o torna uma maneira perfeita de iniciar uma fogueira. O algodão no tubo plástico também pode se tornar um filtro de sedimentos pesados para água potável. No mínimo, o algodão absorvente se torna um curativo eficaz para cortes e arranhões. Talvez você deva colocar um absorvente em seu kit de sobrevivência.
8. Fogo do gelo
Imagine que você está preso em um deserto gelado e precisa de fogo. Felizmente, a mesma coisa que está te matando pode salvar a sua vida: o gelo. Uma lente de gelo capta a luz do sol e a concentra em um ponto, assim como uma lupa. Se esse ponto focal ficar quente o suficiente, e se estiver focado em algo seco e inflamável, começa uma chama. Para formar uma lente de gelo, você pode pegar um pedaço de gelo e girá-lo em torno da borda de um tubo. A extremidade do tubo circular esculpe as irregularidades, e, eventualmente, você acaba com uma esfera de gelo perfeita, que é essencialmente um tipo rústico de lente de Fresnel.
7. Bússola de relógio
Perder a direção pode ser um erro fatal, e a natureza não é exatamente misericordiosa. Se você estiver disposto a esperar um dia inteiro, você pode descobrir o oeste e o leste pela direção do sol poente, mas sem comida e água, o tempo é um luxo que você não pode ter. Por isso, você pode fazer uma bússola de um simples relógio. Se estiver no hemisfério norte, segure o relógio horizontalmente e aponte-o de forma que o ponteiro das horas esteja voltado para o sol. O ponto central entre o 12 e o ponteiro das horas é a sua linha norte/sul, com o norte de costas para o sol. Então, se o ponteiro das horas estiver apontando 4, por exemplo, o 2 seria o sul e o 8 o norte. Durante o horário de verão, você deve usar o 1 em vez do 12 para determinar a linha de centro. Se você estiver no hemisfério sul, oriente o 12 diretamente para o sol, e a linha norte/sul vai cortar diretamente entre o 12 e o ponteiro das horas.
6. Detector de metal
Este é um truque que pode ser usado em qualquer situação para se divertir um pouco, mas ainda é útil no sentido de sobrevivência se, digamos, seu cão enterrar as chaves de seu carro no meio do nada. Com um rádio portátil e uma calculadora de bolso, você pode fazer um detector de metal. É só colocar o rádio em AM e ajustá-lo para uma frequência que não pega nenhuma estação – quanto maior a frequência, melhor. O único som que deve sair é estática. Agora aumente o volume do rádio, pegue a calculadora na outra mão (que deve estar ligada), e angule os dois de forma que fiquem de frente um pro outro. No ângulo certo, a estática do rádio deve se tornar um leve zumbido (você vai perceber a diferença, mas pode ter que testar vários ângulos e distâncias entre a calculadora e o rádio antes). Se você passar este dispositivo improvisado sobre o solo, todo o metal enterrado relativamente perto da superfície irá aumentar o som do zumbido.
5. Água da sujeira
A água é sempre o recurso mais valioso – a maioria das pessoas morre de desidratação após três ou quatro dias sem o líquido. Você pode tentar obtê-lo diretamente a partir do solo. Você só precisa de uma lona ou um pedaço de plástico para recolher a água evaporada da terra. Cave um buraco em luz solar direta e arme sua lona sobre a abertura. Prenda as bordas com troncos, pedras, qualquer coisa que estiver disponível. Em seguida, e isso é importante, coloque um pouco de pedrinhas no meio da lona, já que isso puxa o plástico para baixo. Quando o sol bater na lona, o ar preso dentro do buraco aquecerá, e por sua vez evaporará a umidade na terra. Conforme a umidade aumentar, condensará na parte inferior da lona, partindo para o centro do ponto mais baixo. Qualquer objeto no chão logo abaixo deste ponto do buraco vai capturar a água destilada pura, uma vez que ela escorrer.
4. Fogo no buraco
Se você precisa sobreviver sem deixar que o inimigo saiba onde você está (canibais ou ursos, tanto faz), obviamente, uma fogueira está fora de questão. Ou não? Um fogo no buraco pode ser exatamente o que você precisa. Basicamente, você cava dois poços lado a lado no chão, com um túnel conectando-os. O fogo está em um poço, e o outro poço permite que ar e oxigênio cheguem até a fogueira através do túnel. Do ponto de vista prático, esta é também uma maneira ideal de se manter uma fogueira em condições de muito vento (mas você ainda pode fingir que está se escondendo de assassinos canibais, se você quiser).
3. Primeiros socorros
Isso é algo que você, honestamente, nunca deve tentar. Mas caso esteja em uma situação em que precise usar esse conhecimento, melhor tê-lo. Caso alguém esteja com um ferimento grave que tenha causado um furo em seu peito, é preciso tratá-lo imediatamente, pois geralmente é fatal. Mas digamos que você está muito longe do hospital mais próximo. Eis o que você pode fazer: encontrar um pedaço de plástico com o qual você pode selar o ferimento, de modo que a cavidade torácica em torno do pulmão não receba mais pressão do ar do que o próprio pulmão. Se isso acontecer, o pulmão vai entrar em colapso. Ao vedar o furo, deixe uma aba na parte inferior, que vai permitir que o ar saia através da ferida, sem entrar nela.
2. Plástico bolha
Se você está sofrendo de hipotermia, plástico bolha pode salvar sua vida. Aparentemente, as bolhas de ar no material criam um escudo isolante que mantém uma pessoa quente. Um estudo verificou que uma folha de plástico bolha foi cerca de 70% tão eficaz quanto três cobertores de algodão para isolar termicamente uma pessoa, e, uma vez que é feita de plástico, era ainda mais eficaz no vento e na chuva. Então, se você estiver preso em uma tempestade de neve sem ter para onde ir, pegue seu plástico bolha (e tente resistir ao impulso de estourar as bolhas se você ficar entediado esperando pelo resgate).
1. Camisinha salvadora
Preservativos podem nos fornecer comida, água, fogo e abrigo – os quatro elementos-chave da sobrevivência. Para começar, os preservativos fazem bons recipientes de armazenamento de água. Você ficaria surpreso com o quão grande eles podem ficar. Dois ou três preservativos cheios fornecem água suficiente para uma pessoa durante uma semana. Os preservativos também queimam. Um preservativo de látex acende instantaneamente, tornando-se perfeito para começar uma fogueira. E uma vez que eles são à prova d’água por natureza, também podem ser usados para transportar com segurança qualquer coisa. Você também pode usar preservativos como corda para amarrar uma lona e formar uma cabana, ou até mesmo transformá-los em um estilingue para caçar pequenos animais.
Google anuncia testes do Projeto Ara, smartphone ‘montado’ pelo usuário
O Google revelou o início dos testes com o Projeto Ara, smartphone com peças intercambiáveis montado pelo usuário, apresentado em julho do ano passado. O anúncio foi feito durante a Conferência de Desenvolvedores Ara, que aconteceu nesta quarta-feira (14), no Condado de Mountain View, Califórnia (EUA). Paul Eremenko, líder do projeto, disse que o protótipo terá cobertura 4G e será lançado primeiro em Porto Rico, através das operadoras Open Mobile e Claro.
O piloto apresentado na conferência recebe o nome de Spiral 3. Eremenko declarou que podemos esperar que ele “iguale ou exceda as funcionalidades de um smartphone com tecnologia de ponta de hoje”. Segundo ele, o protótipo terá de 20 a 30 módulos disponíveis para serem desenvolvidos por terceiros e acompanhará bateria com autonomia de um dia inteiro, além de câmera high-end e suporte à rede LTE.
A ideia do projeto é possibilitar um smartphone com peças oriundas de vários fabricantes. O usuário poderá inserir câmera de um empresa, tela de outra e processador de uma terceira, construindo o melhor telefone para si. O Google será o responsável pelo conjunto onde as partes estarão reunidas, bem como pelo software que garantirá que tudo seja compatível. A expectativa é que o Ara acelere o desenvolvimento na criação de componentes separados que compõem um celular.
Na ilha caribenha, os telefones Ara serão vendidos através de caminhões posicionados em diversos lugares. Eles serão equipados com impressoras 3D e de sublimação de tinta, permitindo a personalização do aparelho direto no ponto de venda. O Google diz que deseja que o tempo de customização seja menor de cinco minutos. Para quem não quiser esperar, também haverá versão pré-desenhada pronta para uso.
Veja o vídeo de divulgação:
Fonte: De Raquel Freire para o TechTudo
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Plasmônica: a nova revolução tecnológica
Plasmônica – o conceito
É área de estudo e aplicação da transferência de informações em estruturas manométricas que se dá por meio de plasmons de superfície.
Plasmons
Em física, um plasmon é um quantum de oscilação de plasma cujas propriedades são derivadas diretamente das equações de Maxwell.
Para entendermos o que vem a ser esse tal de plasma, vamos imaginar uma placa metálica imersa em um campo elétrico cuja orientação das linhas de campo seja dada para a direita.
Nós sabemos que os metais apresentam como base de suas ligações químicas os denominados “elétrons livres” que correspondem a uma nuvem de elétrons que se libertam de sua órbita ao redor do núcleo atômico e navegam por todo o retículo metálico
Como o metal está submetido a um campo elétrico externo aplicado para direita os elétrons livres do material metálico se moverão para o lado esquerdo ao mesmo tempo que serão formados íons positivos no lado direito (que são na verdade núcleos atômicos que perderam sua cobertura eletrônica).
Grosso modo esses elétrons livres em movimento, também denominado gás eletrônico, compõe em física um tipo de plasma.
Agora, se o campo elétrico for removido, os elétrons irão se deslocar para a direita, em função da repulsão mútua exercida entre eles e também devido à atração exercida pelas cargas dos íons positivos.
Observamos aí uma oscilação esquerda-direita desses elétrons livres (que também acabam gerando seu próprio campo elétrico oscilante) síncrona à flutuação do campo elétrico externo.
Assim, podemos caracterizar os plasmons como quantizações dessas oscilações eletrônicas.
Plasmon de superfície
Essas oscilações do gás eletrônico desempenham um papel importante nas propriedades ópticas dos metais.
Por exemplo, todo o raio luminoso cuja frequência de onda seja inferior à frequência desta oscilação do gás eletrônico será refletida. Enquanto que raios luminosos com frequências superiores a da oscilação do plasma serão transmitidos.
Na maioria dos metais, a frequência de oscilação do plasma está na faixa do ultravioleta por isso os metais apresentam seu brilho característico na faixa da luz visível.
Já o cobre e o ouro apresentam transições eletrônicas interbandas na gama do espectro visível dando origem às suas cores típicas.
Todo o plasmon que interage fortemente com a luz por estarem confinados à superfície do condutor ou semicondutor são denominados de “plasmons de superfície” e podem ser conceituados como quantizações das oscilações coerentes de elétrons livres que existem na interface de dois materiais, geralmente um condutor e um isolante elétrico.
A existência de plasmons de superfície foi prevista em 1957 nos estudos de Rufus Ritchie sendo aprimorado seu conceito nas décadas seguintes graças aos trabalhos de T. Turbadar Heinz Raether, E. Kretschmann e A. Otto.
As aplicações dessa área são as mais diversas. Abaixo as mais promissoras
Sensores moleculares
São dispositivos capazes de detectar os mais variados tipos de moléculas dentro das mais variadas misturas. Possibilitam o estudo da dinâmica dos processos bioquímicos, bem como o controle de qualidade nos processos fabris. Um exemplo, já na fase de protótipo é o de um dispositivo capaz de detectar o teor de caseína na industrialização do leite.
Outro exemplo, é a aplicação de sensores moleculares na pesquisa de cosméticos feita pela L’Oréal.
Transdutores Ópticos-eletrônicos
Plasmons estão sendo consideradas como um meio de transmitir informações entre chips de computadores, bem como acelerar os processos internos de troca de informações e construir interfaces entre os sistemas ópticos e os eletrônicos
Conversores foto-eletrônicos
Estudos apontam para mais uma revolução na tecnologia dos LEDS e nos dispositivos de transformação de energia solar em elétrica – o sonho de energia limpa e barata.
Artigo de Mustafá Ali Kanso
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