sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Novo metal é tão hidrofóbico que faz a água saltar como mágica!


Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, criaram um metal extremamente hidrofóbico. As gotas de água quicam nele como se fossem repelidas por um campo de força mágico. Em vez de usar revestimentos químicos, os pesquisadores usaram lasers para gravar uma nanoestrutura no próprio metal, o que o torna muito mais eficiente que atuais métodos usados para esse fim.

As aplicações podem ser revolucionárias: a partir da construção de superfícies de avião – para evitar o congelamento da água na fuselagem – até panelas anti-aderentes, telefones, computadores, TVs, carros e o que mais possa ser imaginado feito de metal.

Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.

Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.

Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.


Fonte: hypescience

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O novo ministro da Defesa e as Forças Armadas

UM ESTRANHO NO NINHO

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Escola Marechal Castello Branco)
A escolha de Jaques Wagner para o Ministério da Defesa sinalizou um dos objetivos da Presidente Dilma em relação às Forças Armadas (FA) no seu segundo mandato. O critério foi ideológico, não se pautando pelas exigências do anunciado propósito de conferir capacidade de dissuasão militar extrarregional ao Brasil. Este projeto de longo prazo, para decolar, precisaria de uma liderança com habilitação ou, pelo menos, experiência nos campos da geopolítica e das políticas e estratégias de defesa, qualificações ausentes do currículo do novo ministro.
Assim, uma das suas tarefas será fazer as FA acatarem as recomendações constantes do relatório da Comissão da Verdade (CV) que, em uma jogada de marketing, responsabilizou os presidentes militares e grande parte da cadeia de comando das FA e dos órgãos de inteligência pelas violações cometidas no combate à luta armada. Dessa forma, tentou justificar quase três anos de trabalho remunerado, pois só ampliando a quantidade de pessoas acusadas e explorando a relevância de seus nomes conseguiria conferir apelo midiático ao relatório. Muitos têm esta opinião, pois a investigação facciosa comprometeu a credibilidade da comissão e o resultado dos trabalhos pouco acrescentou à farta bibliografia já existente e conhecida. Acusados e familiares rechaçaram o relatório, mas as FA silenciaram diante do vilipêndio à sua história e à de honrados chefes do passado, atitude lamentada por um imenso universo de militares da ativa e reserva.
O novo ministro, em uma declaração ambígua, disse que as recomendações do relatório da CV serão processadas no Ministério da Defesa[1][1]. Ora, o relatório recomendou que as FA pedissem desculpas à Nação por violações cometidas no combate à luta armada, como se estas fossem uma norma institucional e não desvios em níveis intermediários. E o que dizer do PCB, PCdoB e dezenas de grupos armados revolucionários, cujo propósito era implantar um Estado totalitário socialista e, para isso, empregaram terrorismo, sequestro, tortura e execuções? São os mestres da hipocrisia e falsidade, pois se consideram moralmente autorizados a cometer os mesmos crimes de que acusam seus oponentes, a criar conflitos que enlutam uma sociedade e a liquidar a liberdade e a democracia. Mas a Nação brasileira apoiou o Estado, que os derrotou e lhes concedeu anistia ao invés de promover um banho de sangue, como eles fariam, pois assim foi o desfecho dos conflitos onde o socialismo venceu, a exemplo de suas matrizes soviética, chinesa e cubana. Como é sabido, o PT e seus aliados radicais pretendem que as FA rompam o compromisso com a sua história, tradições e chefes do passado e, também, se empenham em mudar o ensino militar, a fim de inserir a ideologia socialista nos estabelecimentos de ensino castrenses. Além disso, tentam romper a coesão entre a ativa e a reserva militar, procurando emplacar ideias-forças como a de FA ditatoriais do passado em contraposição às FAdemocráticas de hoje e a de uma nova oficialidade democrática, não mais autoritária como a das nefastas FA do passado.
Jaques Wagner, quando governador da Bahia, endossou a mudança do nome de uma escola estadual, de Presidente Médici para Carlos Marighella. Presente à solenidade, elogiou Marighella como sendo “um apaixonado pela liberdade[2][2]”. Convém lembrar uma das pérolas desse apaixonado pela liberdade, escrita no Manual do Guerrilheiro Urbano de sua autoria: “o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, sequestros e execuções”. Eis o falso herói dos socialistas, exemplo com que Jaques Wagner pretende inspirar futuras gerações. Qual seria o conceito de liberdade do novo ministro da Defesa?
No discurso de posse, Jaques Wagner declarou: “Sou ministro da Defesa de um projeto político vitorioso --- e as Forças Armadas são parte fundamental deste projeto vitorioso”.  Mas qual é esse projeto político do PT? Trata-se da implantação do regime socialista no Brasil, segundo orientação do Foro de São Paulo e em aliança com a ditadura cubana, governos bolivarianos, partidos e movimentos de esquerda radicais na América Latina, inclusive a narcoguerrilha colombiana. A estratégia adotada é de linha gramcista que prega, de forma subliminar, a substituição de valores morais e éticos tradicionais por antivalores materialistas que enfraquecem a família e eliminam referenciais básicos à paz social. Ela está inserida no Programa Nacional de Direitos Humanos, que preconiza o controle da mídia, dos Poderes Legislativo e Judiciário e de todos os setores da Nação por meio de conselhos aparelhados pelo PT, bem como a neutralização das FA, objetivos intermediários para o partido alcançar a hegemonia na sociedade, imobilizando-a antes da conquista total do poder.
É um projeto incompatível com os valores, a missão e o espírito democrático das FA, além de ter sido amplamente contaminado pela corrupção. O Marechal Castello Branco, exemplo de cidadão e líder militar, assim se manifestou quanto à relação FA - Governo: “Os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de Governo, muito menos a sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei. Se lhes fosse permitida a faculdade de solidarizarem-se com programas, movimentos políticos ou detentores de altos cargos haveria, necessariamente, o direito de também se oporem a uns e a outros[3][3]”.
Tudo o que foi aqui descrito evidencia o desconhecimento da cultura organizacional, da missão e do espírito das FA brasileiras pelo novo ministro. Elas professam valores e têm uma visão de futuro para o Brasil em total dissonância com as crenças e ideais de Jaques Wagner. Ou seja, em termos de coração e mente, ele é um estranho no ninho.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

10 estranhas dicas de sobrevivência que podem salvar sua vida

Como diria o ditado, para morrer, basta estar vivo. Uma simples viagem pode dar errado e você pode acabar preso nas garras da implacável fúria da natureza, com nada além de seu próprio bom senso e conselhos questionáveis desta lista para sair vivo.
De qualquer maneira, conselhos questionáveis são tecnicamente melhores do que nada. Por isso, confira dez dicas de sobrevivência incomuns que podem acabar salvando sua vida.

10. Pesca de cuspe


Uma constante na natureza é que você pode quase sempre encontrar um corpo de água – e, dentro dela, alimentos. Se você não sabe como pescar, ou não tem nenhum equipamento, tudo o que você precisa é de uma camisa e saliva. Uma maneira rápida de pegar peixinhos pequenos é usar sua camisa para improvisar uma rede sob a superfície da água e cuspir nela. Peixinhos são atraídos pelo cuspe, pensando que é comida. Quando eles se agruparem em frente de você, puxe sua camisa para fora da água. Você pode comê-los ou usá-los como isca para pegar peixes maiores.

9. Absorvente multitarefa


Absorventes internos são muito úteis para a sobrevivência na selva (e isso não é nem um pouco sarcástico). Isso porque ele tem quatro partes básicas: um tubo de plástico que o envolve, enchimento de algodão, uma cordinha, e um invólucro hermético. Para fazer uma rápida boia de pesca, abra o invólucro de um lado, puxe o absorvente para fora, amarre o invólucro fechado com uma bolha de ar no interior. Se não flutuar, coloque parte do algodão dentro da bolha. E isso não é tudo o que você pode fazer com um absorvente interno. O algodão o torna uma maneira perfeita de iniciar uma fogueira. O algodão no tubo plástico também pode se tornar um filtro de sedimentos pesados para água potável. No mínimo, o algodão absorvente se torna um curativo eficaz para cortes e arranhões. Talvez você deva colocar um absorvente em seu kit de sobrevivência.

8. Fogo do gelo


Imagine que você está preso em um deserto gelado e precisa de fogo. Felizmente, a mesma coisa que está te matando pode salvar a sua vida: o gelo. Uma lente de gelo capta a luz do sol e a concentra em um ponto, assim como uma lupa. Se esse ponto focal ficar quente o suficiente, e se estiver focado em algo seco e inflamável, começa uma chama. Para formar uma lente de gelo, você pode pegar um pedaço de gelo e girá-lo em torno da borda de um tubo. A extremidade do tubo circular esculpe as irregularidades, e, eventualmente, você acaba com uma esfera de gelo perfeita, que é essencialmente um tipo rústico de lente de Fresnel.

7. Bússola de relógio


Perder a direção pode ser um erro fatal, e a natureza não é exatamente misericordiosa. Se você estiver disposto a esperar um dia inteiro, você pode descobrir o oeste e o leste pela direção do sol poente, mas sem comida e água, o tempo é um luxo que você não pode ter. Por isso, você pode fazer uma bússola de um simples relógio. Se estiver no hemisfério norte, segure o relógio horizontalmente e aponte-o de forma que o ponteiro das horas esteja voltado para o sol. O ponto central entre o 12 e o ponteiro das horas é a sua linha norte/sul, com o norte de costas para o sol. Então, se o ponteiro das horas estiver apontando 4, por exemplo, o 2 seria o sul e o 8 o norte. Durante o horário de verão, você deve usar o 1 em vez do 12 para determinar a linha de centro. Se você estiver no hemisfério sul, oriente o 12 diretamente para o sol, e a linha norte/sul vai cortar diretamente entre o 12 e o ponteiro das horas.

6. Detector de metal


Este é um truque que pode ser usado em qualquer situação para se divertir um pouco, mas ainda é útil no sentido de sobrevivência se, digamos, seu cão enterrar as chaves de seu carro no meio do nada. Com um rádio portátil e uma calculadora de bolso, você pode fazer um detector de metal. É só colocar o rádio em AM e ajustá-lo para uma frequência que não pega nenhuma estação – quanto maior a frequência, melhor. O único som que deve sair é estática. Agora aumente o volume do rádio, pegue a calculadora na outra mão (que deve estar ligada), e angule os dois de forma que fiquem de frente um pro outro. No ângulo certo, a estática do rádio deve se tornar um leve zumbido (você vai perceber a diferença, mas pode ter que testar vários ângulos e distâncias entre a calculadora e o rádio antes). Se você passar este dispositivo improvisado sobre o solo, todo o metal enterrado relativamente perto da superfície irá aumentar o som do zumbido.

5. Água da sujeira


A água é sempre o recurso mais valioso – a maioria das pessoas morre de desidratação após três ou quatro dias sem o líquido. Você pode tentar obtê-lo diretamente a partir do solo. Você só precisa de uma lona ou um pedaço de plástico para recolher a água evaporada da terra. Cave um buraco em luz solar direta e arme sua lona sobre a abertura. Prenda as bordas com troncos, pedras, qualquer coisa que estiver disponível. Em seguida, e isso é importante, coloque um pouco de pedrinhas no meio da lona, já que isso puxa o plástico para baixo. Quando o sol bater na lona, o ar preso dentro do buraco aquecerá, e por sua vez evaporará a umidade na terra. Conforme a umidade aumentar, condensará na parte inferior da lona, partindo para o centro do ponto mais baixo. Qualquer objeto no chão logo abaixo deste ponto do buraco vai capturar a água destilada pura, uma vez que ela escorrer.

4. Fogo no buraco


Se você precisa sobreviver sem deixar que o inimigo saiba onde você está (canibais ou ursos, tanto faz), obviamente, uma fogueira está fora de questão. Ou não? Um fogo no buraco pode ser exatamente o que você precisa. Basicamente, você cava dois poços lado a lado no chão, com um túnel conectando-os. O fogo está em um poço, e o outro poço permite que ar e oxigênio cheguem até a fogueira através do túnel. Do ponto de vista prático, esta é também uma maneira ideal de se manter uma fogueira em condições de muito vento (mas você ainda pode fingir que está se escondendo de assassinos canibais, se você quiser).

3. Primeiros socorros


Isso é algo que você, honestamente, nunca deve tentar. Mas caso esteja em uma situação em que precise usar esse conhecimento, melhor tê-lo. Caso alguém esteja com um ferimento grave que tenha causado um furo em seu peito, é preciso tratá-lo imediatamente, pois geralmente é fatal. Mas digamos que você está muito longe do hospital mais próximo. Eis o que você pode fazer: encontrar um pedaço de plástico com o qual você pode selar o ferimento, de modo que a cavidade torácica em torno do pulmão não receba mais pressão do ar do que o próprio pulmão. Se isso acontecer, o pulmão vai entrar em colapso. Ao vedar o furo, deixe uma aba na parte inferior, que vai permitir que o ar saia através da ferida, sem entrar nela.

2. Plástico bolha


Se você está sofrendo de hipotermia, plástico bolha pode salvar sua vida. Aparentemente, as bolhas de ar no material criam um escudo isolante que mantém uma pessoa quente. Um estudo verificou que uma folha de plástico bolha foi cerca de 70% tão eficaz quanto três cobertores de algodão para isolar termicamente uma pessoa, e, uma vez que é feita de plástico, era ainda mais eficaz no vento e na chuva. Então, se você estiver preso em uma tempestade de neve sem ter para onde ir, pegue seu plástico bolha (e tente resistir ao impulso de estourar as bolhas se você ficar entediado esperando pelo resgate).

1. Camisinha salvadora


Preservativos podem nos fornecer comida, água, fogo e abrigo – os quatro elementos-chave da sobrevivência. Para começar, os preservativos fazem bons recipientes de armazenamento de água. Você ficaria surpreso com o quão grande eles podem ficar. Dois ou três preservativos cheios fornecem água suficiente para uma pessoa durante uma semana. Os preservativos também queimam. Um preservativo de látex acende instantaneamente, tornando-se perfeito para começar uma fogueira. E uma vez que eles são à prova d’água por natureza, também podem ser usados para transportar com segurança qualquer coisa. Você também pode usar preservativos como corda para amarrar uma lona e formar uma cabana, ou até mesmo transformá-los em um estilingue para caçar pequenos animais.


Google anuncia testes do Projeto Ara, smartphone ‘montado’ pelo usuário


Google revelou o início dos testes com o Projeto Ara, smartphone com peças intercambiáveis montado pelo usuário, apresentado em julho do ano passado. O anúncio foi feito durante a Conferência de Desenvolvedores Ara, que aconteceu nesta quarta-feira (14), no Condado de Mountain View, Califórnia (EUA). Paul Eremenko, líder do projeto, disse que o protótipo terá cobertura 4G e será lançado primeiro em Porto Rico, através das operadoras Open Mobile e Claro.
O piloto apresentado na conferência recebe o nome de Spiral 3. Eremenko declarou que podemos esperar que ele “iguale ou exceda as funcionalidades de um smartphone com tecnologia de ponta de hoje”. Segundo ele, o protótipo terá de 20 a 30 módulos disponíveis para serem desenvolvidos por terceiros e acompanhará bateria com autonomia de um dia inteiro, além de câmera high-end e suporte à rede LTE.
A ideia do projeto é possibilitar um smartphone com peças oriundas de vários fabricantes. O usuário poderá inserir câmera de um empresa, tela de outra e processador de uma terceira, construindo o melhor telefone para si. O Google será o responsável pelo conjunto onde as partes estarão reunidas, bem como pelo software que garantirá que tudo seja compatível. A expectativa é que o Ara acelere o desenvolvimento na criação de componentes separados que compõem um celular.
Na ilha caribenha, os telefones Ara serão vendidos através de caminhões posicionados em diversos lugares. Eles serão equipados com impressoras 3D e de sublimação de tinta, permitindo a personalização do aparelho direto no ponto de venda. O Google diz que deseja que o tempo de customização seja menor de cinco minutos. Para quem não quiser esperar, também haverá versão pré-desenhada pronta para uso.
Veja o vídeo de divulgação:

Fonte: De Raquel Freire para o TechTudo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Plasmônica: a nova revolução tecnológica



Plasmônica – o conceito
É área de estudo e aplicação da transferência de informações em estruturas manométricas que se dá por meio de plasmons de superfície.
Plasmons
Em física, um plasmon é um quantum de oscilação de plasma cujas propriedades são derivadas diretamente das equações de Maxwell.
Para entendermos o que vem a ser esse tal de plasma, vamos imaginar uma placa metálica imersa em um campo elétrico cuja orientação das linhas de campo seja dada para a direita.
Nós sabemos que os metais apresentam como base de suas ligações químicas os denominados “elétrons livres” que correspondem a uma nuvem de elétrons que se libertam de sua órbita ao redor do núcleo atômico e navegam por todo o retículo metálico
Como o metal está submetido a um campo elétrico externo aplicado para direita os elétrons livres do material metálico se moverão para o lado esquerdo ao mesmo tempo que serão formados íons positivos no lado direito (que são na verdade núcleos atômicos que perderam sua cobertura eletrônica).
Grosso modo esses elétrons livres em movimento, também denominado gás eletrônico, compõe em física um tipo de plasma.
Agora, se o campo elétrico for removido, os elétrons irão se deslocar para a direita, em função da repulsão mútua exercida entre eles e também devido à atração exercida pelas cargas dos íons positivos.
Observamos aí uma oscilação esquerda-direita desses elétrons livres (que também acabam gerando seu próprio campo elétrico oscilante) síncrona à flutuação do campo elétrico externo.
Assim, podemos caracterizar os plasmons como quantizações dessas oscilações eletrônicas.

Plasmon de superfície

Essas oscilações do gás eletrônico desempenham um papel importante nas propriedades ópticas dos metais.
Por exemplo, todo o raio luminoso cuja frequência de onda seja inferior à frequência desta oscilação do gás eletrônico será refletida. Enquanto que raios luminosos com frequências superiores a da oscilação do plasma serão transmitidos.
Na maioria dos metais, a frequência de oscilação do plasma está na faixa do ultravioleta por isso os metais apresentam seu brilho característico na faixa da luz visível.
Já o cobre e o ouro apresentam transições eletrônicas interbandas na gama do espectro visível dando origem às suas cores típicas.
Todo o plasmon que interage fortemente com a luz por estarem confinados à superfície do condutor ou semicondutor são denominados de “plasmons de superfície” e podem ser conceituados como quantizações das oscilações coerentes de elétrons livres que existem na interface de dois materiais, geralmente um condutor e um isolante elétrico.
A existência de plasmons de superfície foi prevista em 1957 nos estudos de Rufus Ritchie sendo aprimorado seu conceito nas décadas seguintes graças aos trabalhos de T. Turbadar Heinz Raether, E. Kretschmann e A. Otto.
As aplicações dessa área são as mais diversas. Abaixo as mais promissoras
Sensores moleculares
São dispositivos capazes de detectar os mais variados tipos de moléculas dentro das mais variadas misturas. Possibilitam o estudo da dinâmica dos processos bioquímicos, bem como o controle de qualidade nos processos fabris. Um exemplo, já na fase de protótipo é o de um dispositivo capaz de detectar o teor de caseína na industrialização do leite.
Outro exemplo, é a aplicação de sensores moleculares na pesquisa de cosméticos feita pela L’Oréal.
Transdutores Ópticos-eletrônicos
Plasmons estão sendo consideradas como um meio de transmitir informações entre chips de computadores, bem como acelerar os processos internos de troca de informações e construir interfaces entre os sistemas ópticos e os eletrônicos
Conversores foto-eletrônicos

Estudos apontam para mais uma revolução na tecnologia dos LEDS e nos dispositivos de transformação de energia solar em elétrica – o sonho de energia limpa e barata.

Artigo de Mustafá Ali Kanso